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Cubans close a road in Villa Clara in protest against the lack of water.

Mulheres e crianças colocaram vários tanques de plástico vazios no meio da rua para obstruir o tráfego de veículos.


Depois de mais de dois meses sem água potável, os moradores da vila de Ecoa 13, na estrada para Camajuaní em Santa Clara, fecharam a avenida em protesto contra a negligência das autoridades e exigiram a restauração do serviço.

Os manifestantes confirmaram que estão há mais de dois meses sem água, por isso saíram às ruas para bloquear o tráfego aos gritos de "queremos água".

Mulheres e crianças colocaram vários tanques plásticos vazios no meio da rua para obstruir o tráfego de veículos.

Após o protesto, o regime enviou três caminhões-pipa de água para acalmar os ânimos.

A internauta Amelia Leon Pacheco, residente dessa localidade, afirmou que a manifestação aconteceu porque a insatisfação é generalizada. "É insustentável manter uma população sem água por tantos dias. Não há justificativa... a situação foi resolvida imediatamente e o delegado do conselho sabia disso porque eu mesma o censurei, uma intervenção oportuna teria evitado isso", disse.

Um testemunho confirmou ao meio de comunicação independente Diario de Cuba que "as pessoas têm carregado água ao longo da estrada com esses cubos há semanas".

Mais de 60% dos cubanos vivem sem fornecimento estável de água potável e 80% sofrem cortes de eletricidade em suas casas, de acordo com uma pesquisa do Observatório de Direitos Sociais em Cuba no ano passado.

Nesse contexto, os protestos pela escassez de água e pelos cortes de luz têm se tornado cada vez mais frequentes.

No ano passado, mais de uma dúzia de mulheres cubanas, muitas acompanhadas por seus filhos, fecharam a interseção das ruas Monte e Agramonte na Habana Vieja em protesto contra a prolongada escassez de água nesse município habanero.

O regime culpa a crise no abastecimento de água ao mau estado das tubulações e à falta de manutenção, uma vez que os equipamentos que fornecem água, pelo menos na capital, estão há mais de 20 anos sem manutenção ou substituição.

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