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Rutura em Ciego de Ávila deixa mais de 100 mil pessoas sem água.

A ruptura obrigou a interromper o fluxo de água nas duas zonas em que a cidade é dividida: Norte e Sul.

Rotura en conductora de agua © Periódico Invasor
Ruptura na conduta de água.Foto © Periódico Invasor

Mais de 100 mil pessoas ficaram mais de 48 horas sem abastecimento de água na cidade de Ciego de Ávila, devido a uma ruptura em um dos tubos condutores do precioso líquido.

A avaria ocorreu na tarde de 24 de maio no conduto de 800 milímetros (mm) de diâmetro localizado na saída da estação de reforço do Tanque Apoiado, que fornece água para a Zona Sul da cidade, conforme um relatório do jornal oficialista Invasor.

Esta ruptura resultou na suspensão do serviço também na Zona Norte, uma vez que a rede é interconectada.

O relatório mencionado afirma que o conserto foi concluído às 9 da noite do dia 26 de maio e o tubo substituído veio da Fábrica de Tubos CiegoPlast.

Também contribuíram para o reparo os trabalhadores da Empresa de Manutenção e Reabilitação de Obras Hidráulicas Cuito Cuanavale e a Mipyme de construção Bécquer, que foram responsáveis pela substituição do trecho de tubulação danificado, por meio de soldagem por termofusão.

O invasor destaca o trabalho daqueles que trabalharam nesta ruptura, afirmando que tiveram "perto deles, as autoridades políticas e governamentais mais altas da província e do município".

A problemática do abastecimento de água é uma das preocupações que afetam diariamente os cubanos.

Atualmente, devido aos apagões, pelo menos 700.000 pessoas não recebem água diariamente, uma vez que o setor hidráulico é o segundo maior consumidor de energia elétrica após a demanda da população, segundo informações oficiais.

Embora o número de pessoas sem acesso diário ao abastecimento de água devido aos cortes de energia seja alarmante, apenas metade da população cubana recebe o precioso líquido de forma estável, enquanto o restante não o faz por várias razões, tais como a seca, a falta de rede de distribuição, quebras, corrupção, entre outras.

Povoados como o de Trinidad, na província de Sancti Spíritus, vivem expostos à corrupção no abastecimento do precioso líquido.

Um relatório do Escambray aponta que, diante da falta de água, os cidadãos denunciam irregularidades na gestão do recurso que vão desde chaveiros que manipulam as válvulas a seu favor até caminhões-pipa que não chegam ao seu destino e são vendidos por 3.000 ou 5.000 pesos.

Outro problema são os vazamentos de água, tão comuns na geografia cubana devido à má qualidade das tubulações destinadas a transportar a água.

Por esta situação, recentemente, moradores do município de Manzanillo, na província de Granma, viveram horas de muito estresse diante de um vazamento de água que atingiu cinco metros e causou danos às casas vizinhas.

O incidente ocorreu devido a uma avaria na conduta principal da calle Tomás Barrero entre Martí e Mártires de Vietnã, no município mencionado.

Imagens compartilhadas mostram as grandes proporções que o vazamento de água tinha, o qual, de acordo com a publicação, deixou os vizinhos "atônitos" que tentaram em vão "conter a fúria da água".

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