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Proibem youtuber de gravar vídeo em frente ao Capitólio de Havana.

Não é o primeiro incidente desse tipo nos últimos meses.


O youtuber cubano Lino García, conhecido como "O criador cubano", foi interrompido por um guarda enquanto realizava uma entrevista nas proximidades do Capitólio Nacional.

No vídeo que foi interrompido, García perguntava a Erick Lacal Ferrer, um cubano residente fora do país mas que estava de visita na ilha, sobre as características que distinguem seus compatriotas, ao que Lacal Ferrer respondeu que "o carisma".

No entanto, naquele momento, um guarda se aproximou gesticulando para que se afastassem do local.

"Sou cubano, mas moro fora. No entanto, a essas pessoas não gostam de ser carismáticas, elas são assim... Imagine, o governo as obriga a ser assim", disse o jovem quando o guarda interrompeu-os.

"Que tristeza, na verdade! Um país tão bonito e que os obriguem a ser assim. Eles são uns idiotas..., na verdade", acrescentou o visitante, que foi então abordado por um polícia, que também evitou que o gravassem.

"Eu? O que está acontecendo comigo agora?" - pode-se ouvir o jovem dizendo, que informou ao policial que não há sinal algum nos arredores do Capitólio indicando que não se pode gravar.

"Ninguém pode passar para o lado de dentro. Estamos explicando o que está estabelecido", disse o policial, aparentemente referindo-se a um perímetro onde não se pode estar na área.

Não é a primeira vez que ocorre um incidente semelhante nas proximidades do icônico Capitólio de Havana, local emblemático e, desde 2015, sede da Assembleia Nacional de Cuba.

No final de janeiro, uma família viveu uma situação semelhante enquanto tentava tirar uma foto em frente ao Capitólio. Nesse caso, o guarda os advertiu que não podiam fotografar no local e os ameaçou de chamar a polícia.

No vídeo, que se tornou viral, um menino foi visto sentado nas escadarias do Capitólio acompanhado por duas mulheres e por um homem, completando a cena familiar.

Ao tentar tirar uma fotografia, um segurança se aproximou para impedir a ação. No entanto, uma das mulheres abraçou a criança e tirou a foto, trocando palavras com o segurança. A mulher destemida respondeu a ele para chamar a polícia, mas que não estavam fazendo nada de errado.

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