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Padre cubano pede visto humanitário para salvar a vida de seu filho em Miami.

Leandro Acosta precisa de ajuda para obter um visto humanitário que permita que seu filho pequeno, Ronaldo, com leucemia linfoblástica, viaje para os Estados Unidos e receba o tratamento médico que pode salvar sua vida.

El pequeño Ronaldo y su padre, Leandro Acosta © Captura de video/Telemundo51
O pequeno Ronaldo e seu pai, Leandro AcostaFoto © Captura de video/Telemundo51

Um padre cubano residente em Miami implora para que seja concedido um visto humanitário a seu filho de três anos diagnosticado com leucemia, para que ele possa viajar para os Estados Unidos e receber o tratamento médico que pode salvar sua vida.

Leandro Acosta vê com desespero a passagem dos dias, enquanto se agarra à esperança de obter um visto humanitário para que o pequeno Ronaldo possa se mudar para Miami e ter acesso ao atendimento especializado que não recebeu em Cuba, devido à crítica situação do sistema de saúde.

Ronaldo foi diagnosticado com leucemia há dois anos, e desde então iniciou uma via-sacra para a sua família, ao enfrentar uma situação muito difícil devido à escassez de medicamentos e suprimentos médicos em Cuba.

Meu filho estreou em 2022 com uma leucemia linfoblástica e não havia nada lá", Acosta contou em uma entrevista à Telemundo51. "Tudo o que a criança usa e precisa precisa ser enviado daqui porque lá não há nada".

Durante estes dois anos, o tratamento do pequeno em Cuba tem sido em grande parte garantido por amigos solidários, que enviam medicamentos e outros recursos necessários, como luvas descartáveis, de Miami.

Mas o pai não ficou de braços cruzados e deu um passo decisivo com o objetivo de salvar a vida de seu filho. Um ano e meio atrás, Acosta deixou sua esposa e seus dois filhos em Cuba e iniciou a jornada em direção aos Estados Unidos por meio das fronteiras.

"Estava se tornando muito difícil porque, mesmo que você tivesse dinheiro em Cuba, não poderia obter as coisas porque elas não estão disponíveis", disse Acosta.

Atualmente, trabalha em Miami, com o propósito de fornecer o tratamento para combater o câncer hematológico que ameaça a vida de seu filho e poder reunir-se com sua família nos EUA.

"Meu maior medo é não conseguir fornecer as coisas para eles. Eu trabalho para que não falte absolutamente nada, mas tudo nesse país é complexo", afirmou.

No entanto, ele foi categórico sobre seu compromisso em obter um visto humanitário que permita à sua família sair de Cuba.

"O único que preciso é tirá-los de lá. O maior sonho é que meu filho esteja saudável e tê-los aqui", confessou. "Todos os dias sonho com a chegada dos meus filhos, todos os dias, não há um dia que eu não sonhe com eles".

O sonho de abraçar sua família e conseguir que Ronaldo receba tratamento médico dá forças a esse pai para continuar trabalhando e buscando alternativas que realizem seus desejos.

Como Acosta, muitos pais cubanos têm se visto na necessidade de pedir ajuda urgente para obter um visto humanitário, especialmente nos últimos anos, devido à falta de medicamentos e recursos nos hospitais cubanos para tratar seus filhos, necessitados de procedimentos médicos especializados.

Muitos desses casos necessitam de transplantes de medula óssea ou de outros órgãos, que o sistema de saúde em Cuba não garante.

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