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Pedem ajuda para que uma menina cubana com leucemia seja tratada nos Estados Unidos.

O hospital Nicklaus Children's de Miami concordou em tratá-la, mas não cobre as despesas. Não se sabe o custo do tratamento, que poderia durar dois anos. "Lia pode ser curada!"

Lia isabel García Torres © Diasniurka Salcedo Verdecia / Facebook
Lia Isabel García Torres.Foto © Diasniurka Salcedo Verdecia / Facebook

Uma menina cubana que sofre de leucemia precisa urgentemente de ajuda para se tratar nos Estados Unidos, pois em Cuba não há possibilidades de curá-la.

Lia Isabel García Torres, de cinco anos, foi diagnosticada no ano passado com uma leucemia linfóide aguda e está internada no Hospital Pediátrico Juan Manuel Márquez, em Havana.

A ativista cubana Diasniurka Salcedo Verdecia informou em seu perfil do Facebook que há um hospital nos Estados Unidos disposto a atendê-la, mas não cobrirá os custos.

"Ainda não se sabe nem mesmo quanto poderia custar o tratamento dela, em geral, ao longo de dois anos, então é necessário que todas as pessoas que desejam e querem salvar a Lia possam doar", explicou.

"Five pesos, 10 pesos, não precisa ser muito, mas é uma grande ajuda para esta menina que quer viver e precisa, por favor. Vamos ajudar a Lia, porque ela também pode se curar!", enfatizou.

Diasniurka compartilhou o link da conta aberta na plataforma GoFundMe para enviar doações. No momento da redação desta nota, apenas 355 dólares foram arrecadados de um objetivo de 30.000 dólares.

O hospital Nicklaus Children's de Miami aceitou o caso da menina, mas a família dela precisa de ajuda para lidar com as despesas.

Dias atrás, a mãe de Lia, Yailé Torres, pediu ajuda para conseguir que lhes concedam um visto humanitário.

Para qualquer interessado em fazer uma doação, o seu telefone é 53 55357831 e seus cartões: MN 9205 0699 9292 4240 e MLC 9235 0699 9561 9718.

A menina começou a apresentar problemas em outubro, com o fígado e o baço inflamados e as plaquetas e a hemoglobina muito baixas. No hospital William Soler, em Havana, foi diagnosticada com leucemia, com a medula óssea praticamente cheia (98%) de células malignas.

Transferiram-na para o hospital Juan Manuel Márquez para começar a quimioterapia, mas teve uma reação adversa e ficou em terapia intensiva crítica. Os médicos deram-lhe apenas algumas horas de vida, pois o coração aumentou consideravelmente de tamanho, estava com líquido nos pulmões e com o fígado e rins gravemente danificados.

Em todo esse tempo, tenho passado por muitas dificuldades para me tratar, pois aqui em Cuba, infelizmente, há muitas carências, tanto de medicamentos, os quais me faltaram para completar algumas quimioterapias; inclusive, tenho utilizado medicamentos substitutos, e não os que realmente preciso, bem como de material de trabalho: bisturis, seringas, esparadrapos e outros mais", relata a pessoa que criou a campanha de angariação de fundos no GoFundMe.

Lia atualmente está recebendo soros de alto risco, mas quando esse tratamento terminar, ela precisará começar a tomar comprimidos que não entravam no país há cerca de quatro anos.

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