O regime cubano sitiou a mãe Migdalia Gutiérrez, que protestou na quinta-feira pela liberdade de seu filho Brusnelvis Cabrera Gutiérrez, preso pelos protestos de 11 de julho de 2021 em La Güinera, denunciaram ativistas nas redes sociais.
O ativista Marcel Valdés relatou em Facebook que Gutiérrez “está sitiada em sua casa pela segurança do estado de Castro e seu serviço de telefonia celular foi cortado”.
Na véspera, a mãe protestou em frente à Direcção de Estabelecimentos Penitenciários do Ministério do Interior (MININT), onde foi ameaçada por um major e posteriormente foi detida e levada à unidade Zapata y C.
Na delegacia, os agentes também o alertaram “que se ele continuasse a se manifestar pela liberdade do filho, iriam mandá-lo para o leste”.
“Migdalia disse-lhes que hoje ele também iria se manifestar e o faria até que o libertassem, por isso hoje Migdalia está sem sinal no telefone e sitiada pelas forças repressivas da tirania de Castro”, denuncia Valdés.
O activista salienta que o regime “investe todo o dinheiro do povo para reprimir o próprio povo e atropelar todo o tipo de direitos, como neste caso; a liberdade de circulação e de expressão”.
Em Janeiro passado, Migdalia esteve em frente à prisão onde o regime segura seu filho para exigir atendimento médico para o jovem, porque o seu estado de saúde está muito deteriorado.
Brusnelvis foi preso por participar das manifestações em La Güinera. Inicialmente o Ministério Público pediu-lhe 15 anos de prisão pelo crime político de sedição.
Ele foi condenado a 10 anos de prisão.
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