O Sindicato Elétrico Cubano relatou na quarta-feira apagões de 24 horas devido a um déficit de mais de 1.200 MW, um sinal de que a crise elétrica piora a cada dia.
A realidade mais uma vez superou a previsão dos especialistas, que Eles anunciaram um impacto de 810 MW. No entanto, às 20h50 foram registados valores de 1268 MW, mais 458 do que o estimado.
Não seria estranho que o mesmo acontecesse esta quinta-feira, quando o a previsão para o horário diurno é de 750 MW e 1.010 MW nos horários de pico.
Segundo ele parte da União Elétrica (UNE), neste momento há apenas uma unidade termelétrica fora de serviço por pane: 2 do CTE Felton.
Cinco blocos das termelétricas Santa Cruz, Nuevitas, Mariel e La Vega estão em manutenção. Felton, que deixou o sistema elétrico nacional na segunda-feira e ficará em serviço por 25 dias.
Além disso, 38 usinas de geração distribuída não estão operando por falta de combustível, sendo 338 MW afetados por esse conceito.
Mais de 300 internautas comentaram a postagem, indignados com a situação que se agrava a cada dia e com as consequências que ela traz para a população, que vive em sofrimento perene devido ao calor, sem poder descansar ou realizar suas atividades normais.
“Já quebramos a barreira do déficit de 1.000 MW. Vamos buscar mais, sim, podemos”, disse um homem.
“E o presidente caminhando pela Rússia”, questionou uma mulher do Sancti Spiritus.
“Cuba está avançando (em direção à comunidade primitiva), estamos um pouco distantes”, disse uma mulher de Camagüey.
“Guantánamo, a mãe dos apagões em Cuba. Que tenham acabado de dar uma corda ou um módulo de cordas por núcleo, é a única coisa que falta”, disse um médico.
“Não sei como você aguenta tanto, as pessoas vão trabalhar depois de uma noite inteira sem dormir, assim como as crianças vão para a escola. Não sei quanto tempo…”, disse um morador de Cienfuegos.
“Quem foi o engenheiro que programou tantas manutenções ao mesmo tempo. Vão nos matar, droga”, disse um jovem artesão.
A UNE indicou na quarta-feira que apagões vão aumentar durante o mês de junho devido ao aumento de obras de manutenção em diversas termelétricas.
“Nestes meses de janeiro a junho aumentam as atividades de manutenção nas usinas térmicas, de energia e de geração distribuída, com o objetivo de atingir os meses de maior consumo e demanda de energia elétrica, que são julho e agosto, meses de descanso da população”, disse o comunicado. entidade explicada.
A empresa afirmou que irá cumprir “o plano de manutenção até aos últimos dias de junho” de forma a minimizar os efeitos no verão.
No entanto, em julho e agosto também haverá apagões “caso haja algum corte imprevisto de unidades geradoras”.
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