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Governo cubano gasta milhares de dólares em show de drones na Feira de Turismo

Garante que o espetáculo de luzes foi realizado pela empresa espanhola UMILES, cujos preços ultrapassam os 20 mil euros.


O regime cubano teria investido milhares de dólares em um show de drones para inaugurar a Feira de Turismo FITCuba-2024 no norte de Ciego de Ávila.

O projeto Inventário, de Jornalismo de Dados, denunciou que o uso de drones em Cuba é um privilégio do MINFAR/MININT (Ministério das Forças Armadas), seja para monitorar protestos, seja para entreter os participantes da inauguração do #FITCuba2024."

Garante que o espetáculo de luzes foi realizado pela empresa espanhola UMILES, cujos preços ultrapassam os 20 mil euros.

De acordo com o seu catálogo, cobram 19.000€ só por um casamento.

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A Direção Municipal de Educação de Santa Cruz del Sur já havia informado em sua página no Facebook que o evento foi inaugurado em Cayo Coco com a emblemática orquestra Van Van e drones no céu.

O governante cubano Miguel Díaz-Canel também chegou ao pólo turístico Jardines del Rey, sede do FITCuba-2024, onde “percorreu as instalações turísticas e não hoteleiras desse importante pólo turístico”.

A feira, o evento mais importante deste setor na ilha, mas a suntuosa inauguração contrasta com a grave crise geral na ilha, onde milhares de mães carecem de habitação e alimentação para os seus filhos.

O regime afirma que é uma “oportunidade propícia para traçar novas estratégias, unir negócios e conhecer a história, cultura e tradições cubanas”, quando tenta atrair mais de 3 milhões de turistas este ano.

Em abril foi relatado que o primeiro milhão de visitantes no quarto mês do ano.

A aposta cubana está focada em atrair cidadãos russos para a ilha.

Contudo, o país continua relegado quando comparado a destinos populares da região, em 2023. A República Dominicana recebeu mais de 6 milhões de turistas internacionais naquele ano, consolidando-se como líder do setor no Caribe. Enquanto isso, a cidade de Cancún, no México, atraiu mais de 4 milhões de visitantes naquele ano.

Apesar disso e do facto de o parque habitacional cubano estar em condições muito precárias, o regime continua a dar prioridade ao investimento no turismo e na indústria hoteleira.

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