Bahamas processarão asilo político para o manifestante de 11 de julho em Cuba Marco Antônio Afonso Breto, um jovem que estava condenado por sedição após os protestos antigovernamentais de 2021.
A jornalista Mônica Baró relatou em sua página Facebook que “o manifestante do 11 de julho em La Güinera, atualmente preso nas Bahamas, foi oficialmente aceito como requerente de asilo político naquele país”.
Isto evitará que o jovem de 21 anos seja deportado para Cuba quando for libertado no final de janeiro, até que o seu caso seja resolvido.
Vários activistas organizaram uma arrecadação de fundos pagar um advogado para defender Alfonso Breto perante as autoridades das Bahamas.
O advogado disse esta Sexta-feira que o caso do jovem está a ser analisado pelo departamento de imigração e pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados e que enquanto esse exame e avaliação estiver em curso, ele não pode ser deportado para o seu país.
Em 2021, Alfonso Breto foi condenado por sedição perante um tribunal cubano, onde foi pedido nove anos de prisão, posteriormente substituídos por cinco anos de trabalho correcional com internamento, explicou Baró.
Durante uma passagem em novembro de 2022, Marco escapou e permaneceu escondido em Cuba até que em março de 2023 conseguiu sair do país por mar em direção aos Estados Unidos em um barco clandestino.
Porém, a jangada nunca chegou e acabou em Bahamas preso, detalhou o ativista.
“Nas Bahamas, quando lhe disseram que seria deportado para Cuba, Marco fugiu novamente e passou um mês escondido, até ser encontrado e preso em segurança máxima. requerente de asilo não será deportado", acrescentou.
Baró afirma em seu post que “Marco é como uma homenagem viva aos quilombolas cubanos” e apela ao apoio à libertação dos presos políticos como forma de “apoiar também a luta de Marco para ser livre”.
“A sua fuga nada mais é do que a prova da convicção da sua inocência e da injustiça da prisão que lhe impuseram. Vamos ajudar este caso a chegar a todos os lugares e pessoas que puderem”. pressione para que Marco receba abrigo em qualquer país democrático", solicitou o ativista.
Em carta enviada no ano passado para sua irmã mais nova, Marco Antonio, ele disse: "Eu sei que não estou aí ao seu lado para cuidar de você das coisas ruins da vida (...) mas ainda não dei acima."
O que você acha?
COMENTARArquivado em: