Marco Rubio destaca a necessidade de enfrentar os regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua na OEA

O secretário de Estado enfatizou que um hemisfério estável, seguro e próspero é fundamental para avançar nas prioridades da administração de Donald Trump.

Marco RubioFoto © X/@SecRubio

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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, reiterou nesta terça-feira a imperiosa necessidade de combater os regimes autoritários e corruptos de Cuba, Venezuela e Nicarágua, ressaltando que essas ameaças afetam a segurança nacional e a estabilidade econômica do hemisfério.

Assim, por meio de um comunicado, parabenizou o ministro de Relações Exteriores do Suriname, Albert Ramdin, pela sua eleição como próximo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) para o período de 2025-2030.

Rubio destacou que os Estados Unidos buscam fortalecer as alianças com parceiros democráticos para enfrentar desafios regionais comuns, como a migração ilegal e o crime transnacional.

"Estamos decididos a promover reformas institucionais que aumentem a eficiência e a eficácia da OEA, garantindo sua continuidade como o principal fórum multilateral de nossa região", afirmou.

O secretário de Estado destacou que um hemisfério estável, seguro e próspero é fundamental para avançar nas prioridades da administração de Donald Trump.

Além disso, elogiou a liderança do secretário-geral cessante, Luis Almagro, que se destacou por sua firmeza ao enfrentar a influência dos regimes antidemocráticos na região.

Enfatizou que a sustentabilidade financeira e o compromisso com a promoção de eleições livres e justas são essenciais para salvaguardar as liberdades fundamentais da Carta Democrática Interamericana.

Com esta declaração, os Estados Unidos reafirmam sua postura de agir em conjunto com os aliados da região para preservar a democracia, proteger os direitos humanos e fomentar a prosperidade econômica frente às ameaças que representam os regimes autoritários em Cuba, Venezuela e Nicarágua.

Rubio sempre se posicionou como um dos críticos mais ferozes do regime cubano, que ele tem apontado em várias ocasiões como uma ameaça direta para a segurança nacional dos Estados Unidos.

O político vem de uma família de imigrantes cubanos e tem defendido em várias ocasiões uma mudança de regime na ilha devido aos riscos que isso representa tanto para o povo cubano quanto para a estabilidade regional.

Perguntas frequentes sobre a postura de Marco Rubio em relação aos regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua

Por que Marco Rubio considera os regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua como uma ameaça?

Marco Rubio considera os regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua como uma ameaça devido à sua natureza autoritária e repressiva, que afeta a estabilidade e a segurança da região. Rubio destacou que esses governos são responsáveis por violações sistemáticas dos direitos humanos e pela crise migratória no hemisfério. Ele também enfatiza a influência negativa desses regimes ao se aliarem a potências estrangeiras adversárias dos Estados Unidos.

Que medidas propõe Marco Rubio para enfrentar os regimes autoritários da América Latina?

Marco Rubio propõe fortalecer as alianças com parceiros democráticos na região, impulsionar reformas institucionais e promover eleições livres e justas para enfrentar os regimes autoritários. Rubio também defende a manutenção de sanções econômicas e políticas contra esses governos, garantindo que cada ação esteja alinhada com os interesses de segurança e prosperidade dos Estados Unidos.

Qual é a posição de Marco Rubio sobre a influência da China e da Rússia na América Latina?

Marco Rubio considera que a influência da China e da Rússia na América Latina é uma ameaça estratégica para a segurança dos Estados Unidos. Ele alertou sobre a cooperação desses países com regimes autoritários na região, o que poderia desestabilizar ainda mais o ambiente político e econômico. Rubio enfatiza a necessidade de contrabalançar essa influência por meio de alianças estratégicas e uma política externa firme.

Como Marco Rubio aborda a crise migratória no hemisfério ocidental?

Marco Rubio atribui a crise migratória à ineficácia e repressão dos regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua, qualificando-os de "inimigos da humanidade". Propõe abordar a crise através da promoção de estabilidade política e econômica nos países de origem dos migrantes, assim como pelo fortalecimento da segurança e da cooperação com os países aliados na região.

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