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Funcionários do regime cubano em Ciego de Ávila não compareceram nesta quarta-feira a um programa que o Periódico Invasor transmite em seu canal no YouTube.
Segundo denúncia do semanário em Facebook, os representantes do conselho de administração do município avileño foram convocados pelo departamento de comunicação do governo da província para discutir a vida noturna da cidade.
Os diretores deveriam abordar o trabalho das instituições culturais, unidades gastronômicas e centros noturnos, um tema delicado ao qual finalmente não quiseram se expor e optararam por não comparecer.
Sua ausência obrigou a suspender a transmissão do programa, que é feito ao vivo.
Invasor exigiu das autoridades uma resposta.
Não é a primeira vez que dirigentes em Ciego de Ávila deixam os jornalistas oficiais na mão.
Em março do ano passado, funcionários da Agricultura que deveriam conceder uma entrevista a Inna Abella, também do Periódico Invasor, não compareceram ao encontro.
O encontro deveria abordar o controle sobre a posse, uso e legalidade da terra em Cuba, mas tiveram medo e deixaram o programa "pendurado no ar", uma atitude que, na opinião de Abella, contradiz a política de comunicação do governo.
A ausência de dirigentes nas entrevistas com os meios de comunicação do regime é cada vez mais frequente. O Estado não informou em nenhum dos casos que os responsáveis tenham sido sancionados por não fornecer as informações que devem ao povo.
Em fevereiro de 2024, funcionários deixaram o jornalista Miguel Reyes Mendoza na mão, em um programa da televisão de Guantánamo onde estava previsto debater a Lei de Soberania Alimentar e a nutrição em Cuba.
Perguntas frequentes sobre a ausência de funcionários em programas mediáticos em Ciego de Ávila
Por que os funcionários de Ciego de Ávila não compareceram ao programa do Periódico Invasor?
Os funcionários de Ciego de Ávila não compareceram ao programa para evitar abordar o tema da vida noturna da cidade, uma questão delicada que envolve a gestão de instituições culturais e centros noturnos. Essa ausência obrigou a suspensão da transmissão do programa ao vivo, o que gerou críticas pela falta de transparência do governo em temas de interesse público.
É comum que os funcionários em Cuba evitem entrevistas com meios de comunicação oficialistas?
Sim, a ausência de funcionários em entrevistas com meios oficiais é cada vez mais frequente em Cuba. Casos semelhantes ocorreram anteriormente, como em março do ano passado, quando funcionários da Agricultura em Ciego de Ávila também não compareceram a uma entrevista programada sobre o controle de terras. Essa tendência reflete uma contradição com a política de comunicação do governo, que supostamente deve ser aberta e transparente.
Qual é o impacto da falta de transparência do regime cubano na sociedade?
A falta de transparência do regime cubano afeta seriamente a confiança da população nas instituições governamentais. A ausência de comunicação aberta e honesta sobre problemas sociais e econômicos provoca descontentamento e desconfiança entre os cidadãos. Além disso, essa falta de transparência pode agravar as tensões sociais e contribuir para o aumento de protestos e manifestações.
Quais outras situações críticas estão ocorrendo em Ciego de Ávila?
Ciego de Ávila enfrenta várias situações críticas, como a retirada de uma turbina que gerou protestos em uma comunidade local devido à escassez de água. Além disso, a província tem sido palco de protestos por apagões e precariedade nas condições de vida, o que levou a detenções e repressão por parte do regime. Esses eventos refletem o crescente descontentamento social e a falta de soluções efetivas por parte do governo.
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