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As ruas de Havana estão invadidas por montões de lixo que dificultam a circulação dos veículos, obrigam os pedestres a andar sobre os resíduos e transformam a cidade em um foco de doenças.
A denúncia mais recente foi feita pela usuária do Facebook Dora Ester Arce Valentín, que publicou um vídeo mostrando a dura realidade da capital cubana.
"Até quando teremos que suportar esses focos de doenças! Se o governo municipal não pode, que chamem a Saúde Pública ou as Forças Armadas. Alguém tem que se responsabilizar por resolver isso!", exigiu Arce Valentín, refletindo a frustração de muitos cubanos que vivem entre montanhas de lixo acumulado.
Os resíduos não apenas invadem calçadas e ruas, mas chegam até as portas das casas, criando condições insalubres que colocam em risco os cidadãos. Os carros enfrentam dificuldades para circular e, em alguns casos, precisam desviar devido à impossibilidade de atravessar ruas bloqueadas pelo lixo.
Este problema não é novo, vem crescendo gradualmente há décadas. O governo garante que está trabalhando em projetos com diferentes organismos internacionais, mas nenhum se concretiza.
Em novembro de 2024, o governante Miguel Díaz-Canel foi criticado após publicar uma foto em suas redes sociais que mostrava uma imagem idílica de Havana em seu 505º aniversário, ignorando o deterioro visível na cidade.
"Felicidades, bela Havana. Por você, por ver fechadas as feridas que o furacão te deixou e as que o tempo implacável abre, trabalharemos sem descanso, todos os dias", escreveu, provocando uma onda de críticas de cidadãos que o acusaram de desconhecer a realidade.
"'¿Hermosa Habana?'... Você está sendo descarado? Hoje temos uma Havana cheia de escombros, edifícios em ruínas, vazamentos de água, esgoto correndo pelas suas ruas e lixeiras fétidas em suas avenidas... É isso que você chama de beleza?", respondeu um usuário.
Unos dias depois, Esteban Lazo Hernández, presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular, instou os habaneros a se encarregarem pessoalmente de limpar as ruas dos bairros e os arredores dos centros de trabalho, em vez de abordar de forma crítica a má gestão dos serviços públicos.
Enquanto isso, Havana continua imersa em lixo, com suas ruas transformadas em lixões a céu aberto e seus habitantes lutando para sobreviver entre a sujeira e o abandono.
Perguntas frequentes sobre a crise de lixo em Havana
Por que há tanto lixo acumulado nas ruas de Havana?
A acumulação de lixo em Havana deve-se à gestão ineficaz de resíduos por parte do governo cubano, à falta de infraestrutura adequada e à escassez de recursos para a manutenção urbana. Embora o governo afirme estar trabalhando em projetos com organismos internacionais, estes não se concretizaram, o que agrava a situação.
Como o lixo afeta a qualidade de vida em Havana?
A sujeira acumulada nas ruas de Havana afeta gravemente a qualidade de vida de seus habitantes, criando focos de doenças ao facilitar a proliferação de ratos e mosquitos. Além disso, dificulta a circulação de veículos e pedestres, gerando condições insalubres na cidade.
O que está fazendo o governo cubano para resolver o problema do lixo?
O governo cubano tem tentado mobilizar trabalhadores estatais e a população para limpar as ruas, mas essas medidas não têm sido efetivas a longo prazo. Projetos com investidores estrangeiros foram mencionados, mas não foram concretizadas soluções sustentáveis para a gestão de resíduos na capital.
Qual é o impacto do acúmulo de lixo na imagem de Havana?
A imagem de Havana está seriamente afetada pelo acúmulo de lixo, pois a cidade se tornou um símbolo de deterioração e abandono. Isso contrasta com as tentativas do governo de projetar uma imagem idílica da capital, o que gerou críticas por parte da cidadania.
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