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O governo dos Estados Unidos divulgou nesta terça-feira as primeiras imagens de imigrantes transferidos para a base naval de Guantánamo, em Cuba, como parte da política de deportação do presidente Donald Trump.
As fotografias, divulgadas pela secretária de Segurança Nacional Kristi Noem (DHS, em inglês), mostram um grupo de pessoas vestidas com uniformes cinzas e com as mãos algemadas, escoltadas por agentes de segurança.
Em uma das imagens, um homem com tatuagens no pescoço observa para o lado enquanto um oficial militar o segura pelas algemas.
Em outra, pode-se ver um migrante com expressão séria caminhando ao lado de um agente encapuzado com uniforme camuflado.
A cena se passa em que parece ser uma pista de pouso, com ônibus e veículos oficiais ao fundo.
Según Noem, “o presidente Trump foi muito claro: a baía de Guantánamo abrigará os piores dos piores. Isso começa hoje”, escreveu em sua conta de X.
Há menos de uma semana, Trump anunciou a construção de um centro de detenção na Base Naval de Guantánamo, com capacidade para abrigar até 30.000 migrantes.
Esta medida faz parte de sua estratégia para reforçar o controle da imigração ilegal e deter aqueles migrantes acusados de crimes graves que não podem ser deportados para seus países de origem.
O plano gerou críticas e preocupações em nível internacional. O governo cubano rejeitou energicamente a decisão, classificando-a como "brutalidade" e alertando sobre possíveis "sérias consequências" para a estabilidade regional.
Além disso, organizações de direitos humanos expressaram preocupações sobre o uso de Guantánamo, conhecido por seu histórico de violações de direitos humanos, como centro de detenção para migrantes.
Apesar das críticas, a administração Trump defendeu a medida como uma solução para aliviar a pressão sobre os centros de detenção em território americano e gerenciar de maneira mais eficaz a crise migratória.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que o Departamento de Defesa está coordenando esforços para habilitar áreas dentro da base para esse propósito.
Este desenvolvimento se enquadra em uma série de ações da administração Trump destinadas a intensificar as deportações e sustentar as políticas migratórias, incluindo a ampliação das deportações aceleradas e a suspensão de vistos a países que não cooperam na aceitação de seus cidadãos deportados.
Perguntas frequentes sobre a deportação de imigrantes para Guantánamo
Por que os Estados Unidos estão deportando imigrantes para a Base Naval de Guantánamo?
Os Estados Unidos decidiram utilizar a Base Naval de Guantánamo como centro de detenção para imigrantes como parte da política de deportação do presidente Donald Trump. Esta medida busca reforçar o controle da imigração ilegal e gerenciar de maneira mais eficaz a crise migratória, especialmente para aqueles migrantes acusados de crimes graves que não podem ser deportados para seus países de origem.
Quantos migrantes serão detidos em Guantánamo?
O plano do governo dos Estados Unidos é habilitar um centro de detenção em Guantánamo com capacidade para abrigar até 30.000 migrantes. No entanto, espera-se começar com um número menor de deportados antes de atingir a capacidade máxima.
Que críticas recebeu o uso de Guantánamo como centro de detenção para migrantes?
A decisão de utilizar Guantánamo para abrigar migrantes foi criticada pelo governo cubano, que a considera um ato de "brutalidade", e por organizações de direitos humanos devido ao histórico de violação de direitos humanos na base. Além disso, é apontado que isso poderia ter "sérias consequências" para a estabilidade regional e é visto como uma demonstração de hostilidade em relação aos países de origem dos migrantes.
Que papel desempenham os fuzileiros navais na Base Naval de Guantánamo em relação à detenção de migrantes?
Um contingente de fuzileiros navais dos Estados Unidos foi destacado em Guantánamo para apoiar na expansão do Centro de Operações Migratórias. Sua função é colaborar com o Departamento de Defesa e Segurança Nacional para garantir a implementação da política migratória do presidente Trump.
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