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Após um domingo marcado pela saída da termoelétrica Antonio Guiteras do Sistema Eletroenergético Nacional (SEN), os cubanos começam a semana com novos apagões na ordem de mais de 1.500 MW de déficit.
Nesse dia, o serviço de eletricidade ficou afetado por 24 horas e continuou assim durante a madrugada desta segunda-feira. A máxima afetacão foi de 1.584 MW às 18h50.
Segundo a parte da União Elétrica, esta manhã começou com uma afetação atual de 609 MW, que até o meio-dia já deve ser de 980 MW.
A previsão para o horário de pico é de uma disponibilidade de 1.825 MW e uma demanda de 3.300 MW, com um déficit projetado de 1.475 MW e uma possível afetacão de 1.545 MW.
Nessas horas de máxima demanda, prevê-se a entrada de cinco motores em Regla (45 MW) e a unidade 5 de Nuevitas (70 MW).
A termoelétrica Guiteras conseguiu sincronizar com o SEN no domingo às 16h48, após ter saído de serviço durante a manhã devido a uma falha na alimentação do controle em uma subestação próxima.
Os especialistas explicaram que, uma vez em funcionamento, a planta fornecerá 250 MW, o que permitirá reduzir o déficit agudo que o país enfrenta.
O incidente veio agravar a crise que os cubanos têm enfrentado nos últimos dias, em que o déficit de geração superior a 1.600 MW provocou longas apagões em várias províncias, especialmente no leste.
A crise energética atingiu um ponto crítico e gerou alarme entre os cubanos pela possibilidade de que ocorresse um novo colapso total do sistema.
Perguntas frequentes sobre os apagões e a crise energética em Cuba
Qual é a principal causa dos apagões em Cuba?
A principal causa dos apagões em Cuba é o déficit de geração elétrica devido à falta de manutenção nas termoelétricas, escassez de combustível e falhas imprevistas. Essas condições geraram um sistema elétrico frágil e sobrecarregado, incapaz de atender à demanda energética do país.
Qual é o impacto da saída da termoelétrica Antonio Guiteras no fornecimento de eletricidade?
A saída da termoelétrica Antonio Guiteras, uma das mais importantes do país, agrava significativamente o déficit de geração elétrica em Cuba. A planta contribui com 250 MW para o Sistema Electroenergético Nacional (SEN), e sua desconexão aumentou o risco de apagões em massa ao reduzir ainda mais a capacidade de geração disponível.
Quais são as medidas do governo cubano para enfrentar a crise energética?
O governo cubano implementou medidas de apagões programados e está trabalhando na recuperação das plantas afetadas. No entanto, essas ações têm sido insuficientes para resolver a crise energética, e a falta de investimentos em infraestrutura elétrica e em fontes alternativas de energia continua sendo um problema crítico.
Como a crise energética afeta a vida diária em Cuba?
A crise energética afeta gravemente a vida diária dos cubanos, provocando apagões prolongados que impactam o funcionamento de serviços essenciais como hospitais, escolas e telecomunicações. Também afeta a atividade econômica e produtiva do país, aumentando o descontentamento social e a incerteza.
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