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O governo dos Estados Unidos, através do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental, expressou sua preocupação com a perseguição contra José Daniel Ferrer, líder da União Patriótica de Cuba (UNPACU) e reconhecido defensor dos direitos humanos na Ilha.
Em uma mensagem contundente publicada em sua conta oficial no Twitter, a entidade afirmou que “a ditadura cubana está mais uma vez perseguindo o valente líder pró-democracia, @jdanielferrer, depois que o regime chegou a um acordo com a Igreja Católica para ‘liberar’ os prisioneiros políticos”.
O comunicado também ressaltou que os Estados Unidos não se deixarão enganar pelo que consideram "jogos" do regime cubano e deixou claro que o governo ilegítimo da Ilha será responsabilizado pelo tratamento a Ferrer e ao restante dos prisioneiros políticos detidos injustamente.
Ferrer, uma figura emblemática da luta pela democracia em Cuba, tem sido alvo de múltiplas detenções e processos judiciais por parte das autoridades cubanas, que o acusam de crimes que organizações internacionais qualificaram como fabricados.
O líder da UNPACU permaneceu detido durante meses após os protestos de 11 de julho de 2021, e seu estado de saúde tem sido motivo de preocupação em diversas ocasiões. O regime cubano o liberou em meados de janeiro e, desde então, o opositor não tem parado de dar entrevistas e denunciar nas redes sociais a grave crise econômica, política e social que atravessa a ilha.
"A qualquer momento posso ir para a prisão", confessou o coordenador da UNPACU em entrevista à CiberCuba, onde relatou as ameaças dos repressors que o advertiram de que poderia voltar a entrar na cadeia se retornasse a exercer seu ativismo político.
Com sua postura, os Estados Unidos reafirmam mais uma vez seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e seu repúdio às ações represivas do regime totalitário cubano.
Organismos internacionais e defensores dos direitos humanos também têm pedido maior pressão sobre o regime para garantir a segurança e a integridade física de Ferrer e a libertação imediata de todos os prisioneiros políticos na Ilha.
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