Menino cubano é operado com sucesso após engolir uma moeda

A solidariedade dos cubanos se fez presente ao enviar um medicamento ao menor para que ele pudesse tentar expelir a moeda.

Radiografia da criança onde se observa a moeda em seu corpoFoto © Facebook/Pesca en Miami

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Um menino cubano de cinco anos foi operado com sucesso em um hospital pediátrico de Havana após ter ingerido acidentalmente uma moeda que ficou alojada em seu estômago. O incidente, embora as causas que o originaram sejam desconhecidas, mobilizou parte da comunidade cubana dentro e fora da Ilha.

O cubano Osvany Sánchez, conhecido nas redes sociais por seu perfil popular Pesca em Miami, compartilhou detalhes sobre o caso de Liam Carlos Abreu Arévalo através de um Live no Facebook.

Durante a transmissão, Sánchez destacou que os médicos enfrentaram certas dificuldades para extrair a moeda, pois esta já apresentava sinais de oxidação após permanecer algum tempo no estômago do menor.

De acordo com informações fornecidas pela mãe do menor a Sánchez, a maior dificuldade surgiu quando o menino não conseguiu expelir a moeda, apesar de ter recebido um medicamento para esse fim no início de janeiro, próximo aos dias em que o ocorrido aconteceu.

Captura de Facebook/Pesca em Miami

Após realizar uma radiografia, os especialistas confirmaram a presença da moeda no trato digestivo e decidiram intervir cirurgicamente devido ao risco de obstrução e possíveis complicações respiratórias.

Captura de Facebook/Pesca em Miami

A operação foi bem-sucedida e permitiu extrair a moeda sem maiores inconvenientes. Segundo a atualização de Sánchez, o menor está fora de perigo e sob observação, com prognósticos de recuperação total.

Captura de Facebook/Pesca em Miami

“Já falei até com Liam por videochamada, ele está super bem, graças a Deus. Amanhã estarei no hospital apoiando a mãe. Por favor, todos que puderem ajudar, lembrem-se que são de Guanajay, que fica longe de Havana”, escreveu na seção de comentários a internauta Arahy Hernández.

Captura de Facebook/Pesca em Miami

Os casos de crianças cubanas que ingeriram objetos estranhos e necessitaram de intervenções cirúrgicas bem-sucedidas foram relatados em diversas ocasiões. Por exemplo, em abril de 2024, uma criança de dois anos em Ciego de Ávila foi operada após aspirar um corpo estranho que causou uma atelectasia total do pulmão e insuficiência respiratória aguda. A intervenção foi realizada por especialistas locais e de Villa Clara, conseguindo extrair o objeto e estabilizar o menor.

Em março de 2024, em Santiago de Cuba, um bebê de sete meses foi submetido a uma cirurgia para remover um alfinete que ele havia ingerido e que se alojou na parte inferior de sua garganta. A operação foi realizada sem complicações, e a criança teve alta poucos dias depois, apresentando uma recuperação favorável.

Estes incidentes ressaltam a importância da vigilância constante por parte dos pais e cuidadores para prevenir que as crianças tenham acesso a objetos pequenos que possam ser ingeridos ou aspirados, evitando assim situações que coloquem em risco sua saúde e exijam intervenções médicas de urgência.

Perguntas frequentes sobre o caso do menino cubano que engoliu uma moeda

O que aconteceu com o menino cubano que engoliu uma moeda?

O menino cubano de cinco anos, Liam Carlos Abreu Arévalo, foi operado com sucesso em um hospital pediátrico de Havana depois de ingerir acidentalmente uma moeda que ficou presa em seu esôfago. A operação foi necessária devido ao risco de obstrução e possíveis complicações respiratórias.

Quais foram as complicações durante a operação da criança?

Os médicos enfrentaram dificuldades para remover a moeda, pois apresentava sinais de oxidação após ter permanecido algum tempo no estômago do menor. No entanto, conseguiram retirá-la sem maiores inconvenientes.

Como está a criança depois da operação?

Após a operação, o menor está fora de perigo e sob observação médica. As previsões indicam uma recuperação total.

Quais medidas os pais podem tomar para evitar que as crianças ingiram objetos estranhos?

É crucial que os pais e cuidadores mantenham uma vigilância constante para prevenir que as crianças tenham acesso a objetos pequenos que possam ser ingeridos ou aspirados. Isso inclui garantir que não haja objetos pequenos ao alcance das crianças e educá-las sobre os perigos de levá-los à boca.

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