Alertam para graves efeitos colaterais de medicamento utilizado para emagrecer

As injeções para emagrecimento podem causar efeitos colaterais graves, como cegueira e problemas de tireoide. Médicos alertam para a necessidade de uma supervisão rigorosa.


Nos Estados Unidos, cresce a preocupação com os efeitos colaterais do Ozempic, um medicamento receitado inicialmente para o tratamento do diabetes tipo 2, que se tornou popular entre pessoas que buscam emagrecer rapidamente.

Segundo especialistas, o uso não supervisionado deste fármaco pode acarreter sérias complicações de saúde, entre as quais se incluem cegueira, paralisia, perda de dentes e problemas de tireoide.

O medicamento despertou grande interesse devido à sua capacidade de reduzir o apetite e auxiliar na perda de peso, tornando-se uma opção cada vez mais procurada. No entanto, o aumento do número de pacientes que apresentam efeitos adversos gerou preocupação no âmbito médico.

A cantora Lali Páez relatou à Univisión Notícias que conseguiu emagrecer com Ozempic, mas experimentou efeitos "horríveis, muito desagradáveis", afirmando que o medicamento colocou sua saúde em risco.

Médicos endocrinologistas e nutricionistas alertam que Ozempic e outros medicamentos similares, como Mounjaro, podem causar efeitos colaterais graves.

Entre eles, destacam-se problemas de tireoide que, em alguns casos, podem resultar em câncer, além de paralisia intestinal, perda de visão e queda de dentes.

Em muitos casos, os efeitos adversos resultaram em ações judiciais contra as empresas farmacêuticas, argumentando que os riscos não foram adequadamente detalhados nos folhetos desses medicamentos.

Estima-se que cerca de 15 milhões de pessoas nos Estados Unidos estejam usando esses medicamentos com receita médica. Os profissionais de saúde enfatizam que o uso de Ozempic deve ser restrito a pessoas com condições específicas e sempre sob uma rigorosa supervisão médica.

Diante do crescente interesse por esses medicamentos, especialistas enfatizam que a perda de peso sustentável e segura é alcançada por meio de hábitos de vida saudáveis, uma dieta equilibrada e a prática diária de exercícios físicos.

A comunidade médica ressalta que esses medicamentos não devem ser considerados soluções rápidas ou seguras para a perda de peso e que, em muitos casos, seus efeitos colaterais podem superar os benefícios.

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