A jovem cubana Arianni Céspedes (7 de janeiro de 1989) foi assassinada neste sábado em sua casa no bairro Alejo, na localidade de Aguacate, município de Palma Soriano, em Santiago de Cuba. Fontes próximas à vítima asseguraram a CiberCuba que ela foi apunhalada pelo seu ex-parceiro, em sua casa, onde permanece no momento da publicação desta notícia, à espera da chegada das autoridades de Criminalística e peritos.
Mãe de três filhos menores de idade, Arianni Céspedes foi encontrada em sua casa por algumas crianças pequenas que testemunharam a cena e saíram correndo para pedir ajuda, mas quando os vizinhos chegaram, já era tarde para ela, mas não para deter o assassino, que tentou fugir, mas foi interceptado pelo irmão da falecida, que é policial.
No bairro, os residentes do bairro Alejo estão chocados porque Arianni Céspedes era muito conhecida (e também querida), pois trabalhava como técnica de laboratório de Informática na escola secundária Manuel Polanco Mendoza, da região.
Feminicídios em Cuba
A Federação de Mulheres Cubanas (FMC) reconheceu que cerca de 10.000 famílias e mais de 16.000 mulheres e meninas estão vivendo em situação de violência no país.
No início de agosto, o regime reportou que 110 mulheres foram assassinadas por seus parceiros ou ex-parceiros em 2023, segundo dados do Observatório de Cuba sobre Igualdade de Gênero. São números assustadores. Na Espanha, com uma população de 48,5 milhões de pessoas, em 2023 morreram às mãos de seus parceiros ou ex-parceiros 53 mulheres, metade do que em Cuba, que tem quase cinco vezes menos população.
Estes números correspondem aos casos julgados no ano passado e excluem as vítimas menores de 15 anos, enquanto, segundo a agência EFE, o índice de feminicídios em Cuba é o sexto mais alto da América Latina e do Caribe, com base nos registros de assassinatos machistas da CEPAL em 2022.
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