Um dia depois das eleições na Venezuela, que declararam Nicolás Maduro como vencedor, a líder da oposição María Corina Machado se pronunciou em uma coletiva de imprensa, afirmando que têm provas que demonstram que Edmundo González foi o verdadeiro candidato vitorioso.
“Já temos como provar a verdade do que aconteceu nas urnas. A diferença foi avassaladora, ganhamos em todos os estados”, disse Machado em uma coletiva de imprensa ao lado de seu candidato, Edmundo González.
O cálculo que os opositores fizeram resultou em uma votação de 2.759.256 a favor de Nicolás Maduro contra 6.275.182 apoios nas urnas para o candidato Edmundo González Urrutia.
"O regime dormiu muito preocupado e nós não dormimos porque estávamos muito ocupados coletando provas. (...) Quero dizer-lhes que temos 73,3% das atas neste momento e com esse resultado nosso presidente eleito é Edmundo González Urrutia", afirmou Machado do Comando Con Venezuela, sede política da coalizão de opositores.
A líder opositora apontou que, com esse resultado, Nicolás Maduro não teria como alcançar o líder opositor. “Mesmo que o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) lhe entregue 100% dos votos que faltam”, destacou.
Os líderes políticos garantiram que a totalidade das atas recuperadas está disponível em um site, e que qualquer pessoa com um documento venezuelano pode acessar o local para verificar a autenticidade do que foi expresso. O portal será habilitado na noite desta segunda-feira.
Valorizando as manifestações espontâneas que surgiram em rejeição ao aparente fraude, María Corina Machado convocou uma manifestação pacífica para terça-feira, 30 de julho, às 11:00 da manhã (horário de Venezuela).
Por sua parte, Edmundo González apontou: “Falo com a tranquilidade da verdade. Temos em nossas mãos as atas que demonstram nosso triunfo matemático e irreversível. Nosso triunfo é histórico, ganhamos em lugares onde as forças democráticas nunca haviam ganho nestes 25 anos”.
"Nossa vitória é histórica, ganhamos onde as forças democráticas nunca venceram neste país nos últimos 25 anos. Vamos lutar pela nossa liberdade. Entendo a indignação, mas a resposta é de calma e firmeza", afirmou González Urrutia.
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