O Departamento de Justiça juntamente com o FBI e o Serviço de Inspeção Postal dos Estados Unidos (USPIS) relataram a prisão de mais de 3.000 ‘mulas de dinheiro’, cujo papel é fundamental na transferência de fundos de vítimas de fraude para criminosos internacionais.
Em um comunicado oficial Eles detalharam que essas 'mulas' são geralmente usadas em uma ampla gama de esquemas fraudulentos, incluindo fraudes em loterias, fraudes em relacionamentos românticos e uso de fundos governamentais, com uma incidência notável entre os idosos.
“Muitas dessas ‘mulas de dinheiro’ são inicialmente vítimas de fraudes românticas ou de loteria e são manipuladas para transferir lucros fraudulentos sem terem conhecimento disso”, disse o comunicado oficial.
Em alguns casos, os indivíduos são recrutados para o que consideram ser empregos domésticos legítimos, sem terem consciência de que estão a facilitar atividades criminosas.
O procurador Benjamin C. Mizer destacou que estas ações permitiram que “o dinheiro fosse mantido fora do alcance dos fraudadores internacionais e nos bolsos dos trabalhadores americanos”.
Além disso, reiterou o compromisso do Departamento de Justiça de utilizar todas as ferramentas disponíveis para combater a fraude e proteger os cidadãos.
A operação incluiu a realização de processos criminais e o envio de aproximadamente 2.970 cartas de advertência para informar quem possa ter sido enganado pelos golpistas.
Entre os casos mais notáveis está a acusação de 16 pessoas envolvidas num esquema fraudulento orquestrado a partir da República Dominicana que afetou dezenas de americanos mais velhos em Nova Jersey, Nova Iorque, Pensilvânia e Massachusetts.
“Perseguiremos incansavelmente aqueles que tentam movimentar fundos ilegalmente para fins ilícitos”, disse Michael Nordwall, diretor assistente da Divisão de Investigação Criminal do FBI.
As autoridades também estão a intensificar atividades de sensibilização para educar o público sobre como os golpistas usam “mulas” e como podem evitar fazer parte destes crimes.
Esta iniciativa reforça o esforço contínuo das autoridades federais para prevenir fraudes e garantir a integridade económica dos cidadãos, protegendo os mais vulneráveis de serem explorados por redes criminosas internacionais.
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