Familiares de uma jovem cubana deficiente relataram que ela foi brutalmente espancada por um vizinho e que a polícia nada fez para punir o agressor.
A vítima, uma jovem de 23 anos chamada Arelis, foi atingida com uma bengala de alumínio em diversas partes do corpo, inclusive na cabeça, por uma vizinha chamada Mariela, no bairro Guerrita de Mayarí, província de Holguín.
A mãe de Arelis lembra que a filha sofre de dilatação ventricular, epilepsia generalizada, retardo mental grave, síndrome de malformação, tumor no osso da tíbia chamado osteocondroma e esquizofrenia, mas garante que está com a doença controlada há mais de um ano. ano.
“Ela é uma garota carinhosa que gosta de beijar todo mundo”, explicou.
A irmã de Areli mora no Uruguai e contou CiberCuba Como sua mãe está com câncer e se trata em Havana, a jovem ficou em Mayarí sob os cuidados do pai.
“Ela passa o dia sentada na estrada, em cima de alguns canos. No dia do ataque ela estava sentada onde costuma ficar ao lado de um homem que vende os números da bolita, um jogo ilegal muito popular em Cuba. aquela menina que “Ele cresceu na vizinhança conosco, estava com uma menina e foi até onde minha irmã estava para tocar alguns números”, explicou.
Segundo sua versão, “naquele momento minha irmã teve vontade de abraçar a menina e a mulher reagiu com brutalidade. Ela pediu uma bengala de alumínio a um velho que estava ali e começou a bater nela com violência. causou hematomas em diversas partes do corpo", explicou.
“Quem a agrediu, que se chama Mariela, a conhece, ela nasceu no bairro igual a ela. É incompreensível o que ela fez com a minha irmã porque ela é uma menina que não consegue se defender, tem malformações nas mãos ," ela diz.
A família pede justiça, mas a irmã conta que com raiva enviou um áudio ao agressor de Areli dizendo que iria bater nela quando voltasse para Cuba, e a mulher a denunciou à polícia, que agora diz que não vai permitir que ela entrada para a ilha da casa.
Denúncias semelhantes nas redes sociais mostram os elevados índices de impunidade na ilha, onde aumentaram a violência, os roubos e os ataques entre cidadãos.
Recentemente uma família cubana denunciou impunidade no caso de adolescente de 15 anos chamado Damián, esfaqueado em 10 de fevereiro em Pinar del Río por dois indivíduos que continuam foragidos.
Também esta terça-feira, a denúncia de uma mãe cubana cujo filho foi esfaqueado em Mayabeque e o agressor continua foragido, pois aparentemente é informante da polícia.
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