A vida de Andy Prada Ortega, jovem de Santiago, é marcada pelas sete ocasiões em que tentou fugir de Cuba, segundo relatos Cubanet.
“O principal motivo pelo qual tentei emigrar foi por motivos políticos. Fecharam meu contrato de trabalho porque eu disse que não iria mais pagar a taxa à Central de Trabalhadores de Cuba (CTC). os interesses dos trabalhadores, mas responde aos interesses do Estado", assegurou.
Este cubano de 25 anos confessou que valeu a pena arriscar a vida no meio do mar em vez de continuar na maior das Antilhas.
“Eu poderia ficar no meio do mar e ser mais um porque o Estreito da Flórida é como um corredor da morte. Eu sabia que corria esse risco, mas queria buscar um futuro melhor, a liberdade”, disse ele.
Sua primeira tentativa de chegar aos Estados Unidos ocorreu em 28 de abril de 2012 com a ajuda de uma jangada precária com a qual passou até 17 horas no mar. “A guarda costeira nos pegou e fomos deportados para Cuba”, disse ele.
Eliminação da política Pés secos, pés molhados levou os migrantes cubanos a escolher novas rotas para tentar chegar aos Estados Unidos. No entanto, este jovem alerta que a decisão tomada por Obama não mudou o cenário atual.
“A imigração continua e os cubanos continuam correndo o risco de chegar ilegalmente aos Estados Unidos para serem julgados, podendo até ser deportados”, reconheceu.
Para Andy, continuar na sua própria terra sem querer fugir exige que o governo cubano respeite os direitos de imigração. “A causa migratória dos cubanos não é pela Lei de Ajustamento, mas porque em Cuba há miséria, fome e carência”, concluiu.
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