Haila María Mompié

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Haila María MompiéFoto © cubadebate

Haila María Mompié González, mais conhecida como Haila, é uma consagrada cantora cubana nascida em 28 de janeiro de 1974 em Las Tunas, Cuba. Seus começos no mundo do espetáculo foram na dança, formação que sem dúvida soube aproveitar em sua carreira musical. Seu andamento na música começou em 1991, quando se uniu à agrupação “Septeto Tradición”. Nesse mesmo ano, começa a atuar como solista no cabaré Las Avenidas. Depois, passa a fazer parte da agrupação "Habana Son", mas é apenas em 1994, quando se une à orquestra "Bamboleo", que se produz seu verdadeiro salto à fama e conquista um merecido espaço dentro da música sonera, tradicional e popular bailable de Cuba.

De sua etapa em "Bamboleo" restam dois discos, várias turnês internacionais pelos Estados Unidos, Bélgica, Inglaterra, México, Holanda, Peru, França e o carinho de seus incondicionais que a têm seguido aonde quer que vá.

Quatro anos depois, em 1998, unida a Leonel Limonta, funda a orquestra "Azúcar Negra" e continua colhendo sucessos e divulgando sua música em Cuba e fora dela. Desse projeto sai um disco que vê a luz em 2001. Esse mesmo ano, decide emprender um novo caminho em solo.

Ela compartilhou o palco com colegas de profissão de Cuba e de muitos outros países: Celia Cruz, Cheo Feliciano, Chucho Valdés, Rey Ruiz, Gilberto Santa Rosa, Isaac Delgado, Osdalgia, David Calzado, Adalberto Álvarez, Oscar de León, entre outros.

Sua trajetória musical foi reconhecida em várias ocasiões; em 2012, por exemplo, ganhou o prêmio Cubadisco na categoria de Música bailable pelo seu disco Mala.

Discografia: Te gusto o te caigo bien (1997, junto a Bamboleo), Yo no me parezco a nadie (1997, junto a Bamboleo), Gracias (1997, junto a Formell), Andar Andando (2001, junto a Azúcar Negra), Haila (2001), Haila live (2002), Diferente (2004), Tal como soy (2008), Mala (2012)

Em 2020, anunciou uma colaboração com Descemer Bueno para gravar o tema Lo que viene.

Em novembro de 2016, após a morte de Fidel Castro, Haila, junto com Silvio Rodriguez, Alexander Abreu e outros artistas cubanos, foi à Praça da Revolução, em Havana, para honrar seus restos. A cantora foi entrevistada pela televisão da ilha e fez declarações nas quais falou de sua admiração pelo líder da Revolução Cubana. A partir daquele momento, sua figura esteve no centro da emigração cubana, que a criticou por suas palavras em relação a Castro, assim como por sua disposição a cantá-lo naquela ocasião em frente ao Palácio Presidencial.

Em janeiro de 2018, Mompié chegou a Miami para celebrar seu aniversário cercada por uma grande polêmica devido à rejeição que gerou em uma boa parte do exílio cubano.

Em fevereiro de 2020, a cantora foi rejeitada por um grupo de cubanos em Montreal, Canadá, lugar para onde a artista viajou para apresentar no teatro Rialto o espetáculo "Noche Cubana con Felix!".

No dia 15 de outubro de 2020, o Prefeito de Miami, Francis Suárez, declarou Haila como pessoa non grata na cidade de Miami ao considerar, segundo palavras do político, que "não é segredo sua admiração pelo regime castrista, especificamente pelo falecido Fidel Castro, eles vêm a Miami apenas para provocar", disse o prefeito em novembro de 2019.

 

 

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