Trump revela o que os EUA farão com o petróleo confiscado da Venezuela



Trump anuncia que os EUA manterão o petróleo apreendido da Venezuela e os navios envolvidos, enquanto avaliam seu destino final. A medida faz parte de uma campanha de pressão contra o regime de Maduro.

Donald Trump (Imagem melhorada por IA)Foto © Captura de tela/@RapidResponse47

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira que seu governo poderá manter o petróleo apreendido frente às costas da Venezuela nas últimas semanas e que também reterá os navios envolvidos nessas operações, no contexto da crescente pressão de Washington sobre o regime de Nicolás Maduro.

“Vamos a ficar com isso… talvez usemos nas Reservas Estratégicas… Também vamos ficar com os barcos”, declarou Trump ao se referir ao petróleo venezuelano confiscado durante operações navais recentes, segundo a publicação governamental na rede social X.

No entanto, o mandatário destacou que os Estados Unidos ainda estão avaliando qual será o destino final do petróleo, sem descartar a sua venda no mercado internacional ou seu uso para reabastecer as reservas estratégicas do país, uma decisão que ficará nas mãos de sua administração.

As declarações acontecem em meio a uma campanha de pressão constante contra o regime de Maduro, que o Governo Trump mantém há pelo menos quatro meses. Embora inicialmente tenha sido apresentada como um esforço para conter o tráfico de drogas vindo da Venezuela, a estratégia se expandiu para o controle das receitas petrolíferas do chavismo.

Nas últimas semanas, os Estados Unidos intensificaram sua presença naval no Caribe, com interdições de navios petroleiros vinculados à Venezuela. Várias dessas operações contaram com a participação da Marinha americana e da Guarda Costeira, que interceptaram embarcações suspeitas de transportar ou se dirigir a carregar petróleo venezuelano.

Trump destacou que a retenção dos navios faz parte da mesma abordagem de pressão máxima, enviando uma mensagem direta a Caracas e a terceiros países ou empresas que facilitarem o comércio de petróleo com o regime.

A medida reforça a mudança mais agressiva da política externa da administração Trump em relação à Venezuela, em um contexto regional marcado por sanções, despliegue militar e tensões energéticas.

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