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O jornalista cubano Manuel Rodríguez Salas, que foi diretor durante vários anos do Noticiero Dominical e fez parte do sistema informativo da Televisão Cubana, faleceu em Havana nesta quarta-feira, segundo um texto de condolências divulgado por colegas.
As publicações ointe que “a classe jornalística está de luto” e expressam condolências a familiares e amigos, com ênfase na também jornalista Liudmila Talancón, esposa de Rodríguez.
Os mensagens lembram de Rodríguez Salas como "grande repórter" e "grande ser humano".
O repórter acumulou 25 anos de trabalho jornalístico em Pinar del Río (1975-2000) e relatou experiências pessoais ligadas a coberturas e encontros com o ditador Fidel Castro, em particular durante eventos associados a ciclones e atividades públicas.
"Tive a sorte de estar ao lado de Fidel entre 5 e 7 ocasiões, quase todas durante ciclones", disse em um texto onde menciona um episódio do final de 1975 relacionado a um jogo de beisebol no Capitão San Luis, e outro trecho sobre um furacão que causou estragos em La Coloma, assim como um encontro no Palácio das Convenções durante uma plenária da UPEC em março de 1986, onde abordou as condições de trabalho do jornalismo na província.
Ao saber da notícia do seu falecimento, seu amigo José Manuel Valido escreveu: "Acabei de descobrir que faleceu meu amigo e jornalista Manuel Rodríguez Salas (Manolo), a quem conheci nos anos 90 do século passado e juntos compartilhamos múltiplas atividades no Sistema Informativo da Televisão Cubana".
Reconheceu que se tratava de uma "lamentável e sensível perda para o jornalismo cubano. Recebam meus mais sinceros pêsames e meu abraço, minha amiga Liudmila Talancón, sua filha, toda a sua família, amigos e companheiros".
Nos últimos meses, também faleceu o locutor cubano René Luis Romero Oramas, conforme confirmaram amigos e colegas de trabalho da Radio Reloj, emissora onde foi uma de suas vozes mais distintivas e onde atuava como presidente do Conselho Artístico.
Romero iniciou sua trajetória aos 16 anos, na emissora de sua província natal de Matanzas, a Radio 26. "Após explorar outras opções profissionais, retornou à locução com a ajuda da Radio Reloj, onde, durante mais de 14 anos, foi uma das principais vozes que acompanhou o despertar de milhões de cubanos, através do espaço estelar do programa matinal".
Embora não tenha sido mencionada a causa do falecimento, a notícia gerou grande tristeza entre seus colegas nas redes sociais, que lamentaram o ocorrido e lembraram de Romero Oramas como um profissional íntegro e apaixonado pelo rádio.
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