Chefe da Patrulha Fronteiriça dos EUA exibe novo muro inteligente com sensores e câmeras



O alto comando fronteiriço americano destacou o despliegue de muros, sensores e fios de segurança como prova do fechamento total da fronteira sul sob a administração de Donald Trump.

Segurança na parede fronteiriça entre os EUA e o MéxicoFoto © X/@USBPChief

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O chefe da Patrulha Fronteiriça dos Estados Unidos, Mike Banks, publicou uma série de mensagens nas redes sociais onde se gaba dos avanços do chamado "muro inteligente" na fronteira sul, uma infraestrutura que combina barreiras físicas com sistemas tecnológicos de vigilância, sensores e câmeras para conter a migração irregular e o tráfico de drogas.

Em uma de suas mensagens no X, Banks escreveu: “A parede inteligente combina barreiras físicas com tecnologia avançada como estradas de patrulha, iluminação, câmeras e sistemas de detecção para fornecer aos agentes as ferramentas necessárias para interromper o fluxo de narcóticos ilícitos e imigração ilegal”.

Além disso, enfatizou: “Cada segmento reforça nosso compromisso com a segurança da fronteira e o cumprimento da lei. ¡A fronteira está fechada!”.

As declarações divulgadas no X refletem a narrativa do governo do presidente Donald Trump sobre o controle total da fronteira, uma política que se evidencia em números cada vez mais baixos de detenções e cruzamentos irregulares.

Em outra publicação, Banks destacou o despliegue massivo de cercas do tipo concertina, afirmando que “a JTF-SB, em colaboração com a Alfândega e Proteção Fronteiriça (CBP) e a Agência de Logística de Defesa (DLA), está realizando a maior colocação de C-wire na história dos Estados Unidos”.

E enfatizou: “Em apenas alguns meses, foram entregues e colocados estrategicamente 43.000 rolos de arame ao longo da fronteira sul para reforçar a segurança, dissuadir entradas ilegais e proteger as comunidades americanas. A fronteira está fechada!”.

O funcionário também compartilhou imagens do despliegue de agentes e equipamentos nas áreas mais remotas do sudoeste do país, assegurando que “a CBP continua a transformar visivelmente a fronteira por meio da construção de muros, da instalação de arame farpado e do deslocamento de pessoal nas áreas mais distantes”.

O "muro inteligente", promovido durante o segundo mandato de Trump, combina elementos físicos com infraestrutura tecnológica e militar: sensores térmicos, câmeras de longo alcance, drones de vigilância e iluminação de alta potência.

As mensagens de Banks reforçam a abordagem de "tolerância zero" que a administração tem defendido desde o início de sua nova gestão em 2025, centrada em fortalecer a fronteira e limitar a imigração irregular.

A administração de Donald Trump intensificou sua estratégia de controle migratório com uma narrativa de “fronteira segura” respaldada por números recordes e despliegues tecnológicos.

Em uma mensagem recente, a Casa Branca apresentou o sistema atual como o mais eficiente em décadas, apontando uma redução drástica de cruzamentos ilegais e o aumento da vigilância com drones, sensores e câmeras.

Este enfoque de "tolerância zero" tem sido reforçado com medidas como a aceleração das deportações.

O Departamento de Segurança Nacional informou que mais de 600 mil migrantes foram deportados até agora este ano, um número que representa um avanço histórico para a gestão atual e que se atribui ao uso coordenado de tecnologia, logística e ao endurecimento de protocolos.

Em paralelo, as estatísticas oficiais mostram o menor número de cruzamentos irregulares desde que existem registros, uma conquista que o presidente Trump apresentou como evidência da eficácia de sua política migratória.

Essa tendência tem sido atribuída à ampliação do muro na fronteira, à aplicação de restrições mais severas e à cooperação com governos de trânsito para limitar o fluxo em direção aos Estados Unidos.

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