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Um homem identificado como Ramón Velázquez Acosta foi preso em Guantánamo como suposto responsável pelo assassinato de Eraine Zaya Mulgado, cujo corpo foi encontrado sem vida na noite de 10 de dezembro em frente à sua residência.
O trágico achado ocorreu na interseção da 12 Sur com a 5 Oeste.
O crime causou uma profunda comoção na cidade e desatou uma avalanche de reações nas redes sociais, onde moradores e usuários exigiram justiça imediata e condenaram o ato com rigidez.
A detenção de Velázquez Acosta, apontado pelas autoridades como o suposto autor do homicídio, foi confirmada pela página oficialista do Facebook "Guantánamo e sua Verdade".
O arresto ocorreu após as primeiras investigações, que apontaram para motivos pessoais como causa do crime.
Segundo informações divulgadas pela fonte citada, o fato estaria relacionado a “desacordos pessoais entre ambos, originados em conflitos econômicos e situações de chantagem que culminaram em um ato de vingança”.
Uma relação que terminou em tragédia
As autoridades reconstroem os fatos a partir de uma relação anterior de confiança entre a vítima e o acusado, "posteriormente deteriorada por disputas de caráter material e emocional".
Embora não tenham sido revelados detalhes específicos sobre como o crime ocorreu, foi indicado que Velázquez Acosta enfrentará um processo penal pelo crime de homicídio.
“O caso continua seu curso legal com pleno respeito às garantias processuais estabelecidas pela Lei”, assegurou a publicação oficial, que também alertou sobre a proliferação de informações não confirmadas nas redes sociais e exortou a agir com prudência diante da sensibilidade do caso.
Dor, indignação e exigências de justiça
Em numerosos comentários gerados pela notícia no Facebook, o sentimento foi unânime: condenação absoluta do crime e pedidos por uma resposta firme do sistema judicial.
Muitos exigiram uma sanção exemplar, e não faltaram apelos a punições extremas, como a prisão perpétua ou a pena de morte.
“Feitos desse tipo não podem ficar impunes. Que recaiam sobre ele todo o peso da lei”, escreveu uma usuária.
Outra comentou: “Para isso existem as leis e a justiça, mas ninguém tem o direito de tirar a vida de outra pessoa”.
O clamor por justiça se repetiu uma e outra vez: “Justiça, justiça, justiça. Que pague pelo que fez”.
Controvérsia pela imagem do suposto assassino
Uma das discussões mais recorrentes nos comentários foi a decisão de divulgar a imagem do acusado com o rosto pixelado. A maioria dos internautas criticou essa prática e exigiu que seu rosto fosse mostrado.
“Por que esconder o rosto de um assassino que a sociedade repudia?”, questionava uma usuária. “Não escondam o rosto dele para que todos o conheçam. O mundo deve ver o assassino”, insistiram outros.
Uma vítima lembrada com respeito
Numerosas mensagens destacaram as qualidades humanas de Eraine Zayas e o vazio que sua morte deixa.
“Não merecia morrer assim. Era uma excelente pessoa, amigo de todos”, lamentou uma internauta.
Outro recado, repleto de dor, lembrava: “Depois de tanto que esse homem fez por você, veja como você o retribuiu. Roubando-o e depois assassinando-o.”
A indignação também se misturou com tristeza e desespero pelo nível de violência que parece ter se instalado na vida cotidiana. “A cada dia mais crimes, mais tragédias. Até onde vamos parar?”, questionaram em várias mensagens.
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