A precária situação que os cubanos enfrentam ficou evidente na longa fila em Alamar para comprar arroz.
“Uma cidade inteira atrás de um caminhão”; “A fome domina a sociedade... Toda essa multidão atrás de um caminhão para comprar arroz”, escreveu no Facebook a ativista Irma Lidia Broek.
Nas imagens se manifesta a desespero e a necessidade dos cubanos diante da escassez de alimentos: pessoas correndo desesperadamente atrás de um caminhão.

Essas cenas são cada vez mais comuns no dia a dia dos cubanos.
A inícios de novembro a venda de salsichas em uma loja de Santiago de Cuba terminou em um episódio violento de repressão quando agentes da polícia lançaram gás pimenta sobre mães com crianças, no meio de uma multidão desesperada por conseguir comida.
Aconteceu em uma loja da Micro 3, no bairro El Salao, designada como único ponto de venda na região para um lote de salsichas, onde se reuniram centenas de pessoas, em um momento em que na cidade oriental e em todo o país proliferam vários vírus, entre eles os do dengue e do chikungunya.
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