A mãe de Lázara Campos Cabrera, a médica cubana detida pelo Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (ICE) em Houston, pediu entre lágrimas que sua filha seja liberada para poder cuidar de seu bebê gravemente doente.
“Peço a Deus que alguém abra as portas, para que minha filha seja libertada. Ela tem um bebê que precisa dela,” disse a mulher em declarações à Telemundo 51, onde relatou que sua neta está em estado crítico e que a família teme por sua vida.
A doutora, de 29 anos, foi detida durante uma consulta rutinária com o ICE, em Houston, apesar de não ter histórico criminal e de ter cumprido com todas as suas obrigações desde 2021.
Lázara chegou aos Estados Unidos cruzando a fronteira e recebeu um formulário I-220A, documento que lhe permitia residir no país sob supervisão.
Sua filha Antonella, com apenas 15 meses, padece de síndromes genéticos raros que comprometem gravemente sua saúde. A pequena depende de um ventilador, possui uma traqueotomia e recebe alimentação por sonda. Embora conte com a assistência de uma enfermeira em casa, sua mãe é sua principal cuidadora e a única capacitada para atendê-la de forma contínua.
O ICE tem conhecimento do estado de saúde da bebê, mas mantém a mãe detida, o que gerou preocupação e reclamações de familiares e amigos que pedem a revisão do caso como “uma questão humanitária”.
A família assegura que a estabilidade física e emocional da menina depende diretamente da presença de sua mãe. Desde a detenção, Antonella tem mostrado sinais de descompensação, enquanto a avó tenta manter os cuidados médicos com a ajuda do pessoal especializado.
“Ela tem um bebê que precisa dela”, insistiu a avó, visivelmente afetada e temendo pela vida da neta.
A família cubana pede às autoridades de imigração que reconsiderem o caso e liberem imediatamente Lázara Campos Cabrera, enfatizando que mantê-la detida coloca em risco a vida de uma menor gravemente enferma.
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