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A Comissão Nacional de Beisebol anunciou nesta terça-feira a expulsão temporária do sistema competitivo de dois de seus integrantes após a violenta briga ocorrida no dia 27 de setembro em Sancti Spíritus.
Según informou o veículo oficial Cubadebate, os sancionados são Eriel Sánchez León, diretor da equipe de Sancti Spíritus, e o comissário técnico Eusebio Miguel Rojas Rodríguez, que protagonizaram um altercado ao final de uma partida contra Ilha da Juventude, correspondente à 64ª Série Nacional.
A nota da Comissão explica que tudo começou quando a direção espirituana contestou uma jogada polêmica.
Após o encontro, Sánchez foi de maneira alterada à mesa técnica para confrontar pela decisão, o que gerou uma troca de ofensas com Rojas.
Embora tenha sido indicado que não se aproximasse novamente, o comissário desafiou a ordem e dirigiu-se novamente a Sánchez, o que resultou em um confronto físico.
Em meio ao altercado, Sánchez golpeou Rojas com um objeto de madeira, provocando uma ferida na cabeça que exigiu atendimento médico.
A Comissão esclareceu que não se tratou de um bastão, como foi afirmado em alguns comentários.
Ambos foram sancionados com a suspensão de participar no sistema competitivo do beisebol: cinco anos no caso de Eriel Sánchez e três no de Eusebio Rojas, ao serem considerados responsáveis por uma indisciplina muito grave, tipificada no Artigo 17, inciso c, do Regulamento Disciplinar do Sistema Competitivo do Beisebol, e sancionada conforme o Artigo 20, inciso l, do mesmo documento.
A Comissão Nacional de Beisebol qualificou o que ocorreu como “um episódio totalmente evitável, fruto da atuação irresponsável de seus protagonistas e alheio às essências e valores do sistema esportivo cubano”, e afirmou que continuará aplicando rigorosamente as medidas estabelecidas em seu regulamento.
Eriel Sánchez oferece sua versão: “Não justifico o que foi mal feito, mas peço que minha verdade seja ouvida.”
Depois que a notícia sobre sua sanção circulou nas redes sociais e meios de comunicação, Eriel Sánchez decidiu dar sua versão dos fatos em uma entrevista concedida ao jornal Escambray.
O diretor espirituano afirmou que não pretende justificar sua conduta, embora considere necessário que se ouça sua verdade.
Sánchez explicou que tudo começou no oitavo inning da partida contra a Isla de la Juventud, após uma jogada polêmica na qual, segundo ele, o árbitro primeiro validou uma corrida e depois o placar foi alterado.
Essa decisão tardia provocou inconformidade no banco espirituano e, apesar de a equipe ter terminado vencendo, o diretor decidiu enfrentar o comissário técnico Eusebio Rojas.
O manager relatou que recriminou de maneira enfurecida Rojas por sua atitude, o que resultou em um intercâmbio de ofensas pessoais. Segundo seu testemunho, ambos chegaram a se insultar e o comissário até o desafiou para brigar.
Eriel assegura que o incidente mais grave ocorreu cerca de 30 minutos após o jogo, quando Rojas entrou intempestivamente em seu escritório e o confrontou sobre o que havia acontecido. Ele afirma que o comissário lhe deu um tapa e que ele respondeu, o que fez com que Rojas se batesse em uma mesa.
O diretor reconhece que utilizou um bastão durante o confronto, mas nega ter usado um taco, como foi divulgado nas redes sociais. Ele insiste que agiu em legítima defesa e que não pode afirmar se a ferida sofrida por Rojas foi causada por esse objeto ou pelo impacto contra o mobiliário.
Finalmente, Sánchez se mostrou envergonhado pelo episódio e lamentou o dano causado à sua reputação.
“Nunca na vida fui capaz de tentar prejudicar a saúde de uma pessoa”, afirmou, ao mesmo tempo em que disse aceitar que a Comissão Nacional de Beisebol o sancione, embora tenha pedido que os fatos sejam avaliados sem pedir sua “cabeça” como punição exemplar.
Este lunes, a Comissão Nacional de Beisebol (CNB) quebrou o silêncio sobre o violento incidente que abalou o estádio José Antonio Huelga, em Sancti Spíritus, e adiantou que o diretor dos Gallos, Eriel Sánchez, e o comissário técnico Miguel Rojas não poderiam exercer funções na 64ª Série Nacional até que as sanções correspondentes sejam definidas.
“A Comissão Disciplinar analisa o incidente que envolveu ambos, e não atuarão na 64 SNB até que sejam definidas as medidas a serem aplicadas”, precisou a entidade em um comunicado publicado em sua conta oficial do X.
Perguntas Frequentes sobre a Expulsão de Eriel Sánchez e Eusebio Rojas no Beisebol Cubano
O que aconteceu no incidente entre Eriel Sánchez e Eusebio Rojas?
Eriel Sánchez e Eusebio Rojas protagonizaram uma briga após um jogo da Série Nacional de Beisebol em Sancti Spíritus. A disputa começou por uma jogada polêmica durante a partida, escalou para ofensas pessoais e culminou em uma confrontação física onde Sánchez agrediu Rojas com um objeto de madeira.
Quais foram as sanções impostas a Eriel Sánchez e Eusebio Rojas?
A Comissão Nacional de Beisebol sancionou Eriel Sánchez com cinco anos de suspensão e Eusebio Rojas com três anos de suspensão do sistema competitivo do beisebol cubano. As sanções foram baseadas no Regulamento Disciplinar do Sistema Competitivo do Beisebol, considerando o incidente como uma indisciplina muito grave.
O que Eriel Sánchez alega em sua defesa?
Eriel Sánchez, em sua defesa, sustenta que agiu em legítima defesa e nega o uso de um bastão, afirmando que utilizou um pedaço de madeira durante a briga. Pede que sua versão dos fatos seja ouvida antes de ser julgado definitivamente e expresa que nunca tentou prejudicar a saúde de Rojas.
Como este incidente afetou o beisebol cubano?
Este incidente reavivou o debate sobre a violência no beisebol cubano, evidenciando a necessidade de aplicar sanções exemplares e revisar as condições de disciplina dentro do esporte. A agressão foi amplamente criticada nas redes sociais e na mídia, com apelos para uma expulsão definitiva do beisebol cubano para aqueles que participaram do tumulto.
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