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O reguetonero cubano Jorge Junior, líder da agrupação Los 4, quebrou o silêncio sobre o que aconteceu no Peru durante sua recente turnê, após ter alarmado dias atrás seus seguidores com uma mensagem no Instagram em que seu filho Jaide falou de uma “emboscada”.
Em um extenso relato, o músico contou que, enquanto caminhava por Lima, foi interceptado por um homem que o acusou de lhe dever 60.000 dólares e que estava acompanhado por várias pessoas armadas. “Graças a Deus, esse senhor ouviu minha versão e percebeu que não era como lhe haviam dito”, contou.
Segundo Jorge Junior, a partir desse momento, a estadia dele e a de Los 4 no Peru mudou completamente, sendo obrigados a permanecer no hotel sob medidas de segurança e sem poder sair. O artista acusou diretamente Gian Carlos Borjas, atual representante do reguetonero Norlan e antigo colaborador dele em Los 4, de divulgar informações que teriam desencadeado a situação.
"Seu objetivo era desestabilizar e que os 4 não tocassem mais em Lima", apontou, ao mesmo tempo em que o responsabilizou por ter interposto ou apoiado a denúncia contra ele.
O reguetonero afirmou que a crise gerou noites de desesperação, preocupação das empresas contratantes e angústia para as famílias. “Você não se importou que eu fui com minha família, com meu filho. Seu objetivo era confundir”, reprochou a Borjas.
No dia 24 de setembro, CiberCuba informou que Jorge Junior e Jaide haviam causado preocupação com mensagens nas redes sociais sobre a complicada situação no Peru, sem dar mais detalhes naquele momento. Agora, com essas declarações, o cantor oferece sua versão dos fatos que rodearam a agrupação durante sua turnê.
Texto completo de Jorge Junior:
Antes de mais nada, quero lembrar de algo: é um erro pensar que os outros não pensam. Hoje vou falar do caso Peru.
Começarei com uma pessoa chamada Gian Carlos Borjas, um sujeito que não tem nem códigos nem conceitos. Este senhor, que atualmente é o mánager do Norlan, ex-integrante dos Los 4, há muito tempo rompeu vínculos conosco. Agora, do nada, enquanto eu caminhava pelas ruas do Peru, aproxima-se um homem e me diz que eu lhe devia 60 mil dólares. Quando percebo, ele estava acompanhado de várias pessoas armadas. Graças a Deus, este senhor parou para ouvir minha versão e percebeu que não era como lhe tinham contado.
A partir desse momento, a situação dos 4 mudou: tivemos que adotar uma posição defensiva dentro do hotel, sem poder sair para nada, a não ser que fosse autorizado.
Agora minha pergunta é: segundo Gian Carlos, que dizia querer ajudar, por que ele se deu ao trabalho de gritar aos quatro ventos e chamar todo tipo de pessoas para dizer que eu tinha problemas com gente muito violenta, segundo ele? Por que não me ligou ou ligou para o Batule? Por que não chamou minha casa, minha mãe, ou fez algo diferente?
Sabe por que? Porque a intenção deles nunca foi ajudar, foi confundir e tentar impedir que Los 4 tocassem mais em Lima, porque o artista deles já não está rendendo como antes.
Gian Carlos Borjas, vou te dizer uma coisa e não é ameaçã: nem por sua cabeça passa o que vivemos naquele hotel. Muitas noites de desespero, mães chorando, empresas preocupadas, toda Cuba ligando… tudo por sua graça de espalhar boatos. Você não se importou que eu fui com minha família, com meu filho. Seu objetivo era desestabilizar.
Já se sabe que quem fez ou ajudou a fazer a denúncia contra mim foste tu. O Kenner pode ser do jeito dele, mas o Kenner é da rua e tem códigos, e esse tipo de pessoa não chama a polícia. O único que faz isso és tu, porque a tua família inteira é policial e eu sei como eles trabalham.
Faça o que fizer e diga o que disser, os 4 não têm comparação, e o povo do Peru nunca será enganado, porque esse povo sabe a verdade e você é uma farsa.
A partir de agora, faça o que quiser, mas quando vier a Cuba, você vai saber como se trabalha de verdade nas ruas. Comecei por você, faltam mais dois
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