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O congressista republicano Mario Díaz-Balart solicitou formalmente ao Departamento do Tesouro dos Estados Unidos que investigue possíveis violações das sanções impostas contra o regime cubano, por parte de músicos cubano-americanos que realizaram concertos na ilha.
Em uma carta endereçada ao secretário-adjunto de Controle de Ativos Estrangeiros, Bradley T. Smith, o legislador expressou sua preocupação sobre a aparente colaboração de alguns artistas com entidades controladas pelo governo cubano, especificamente aquelas incluídas na Lista Restrita de Cuba do Departamento de Estado.
Díaz-Balart mencionou o caso dos músicos Dany Ome e Kevincito El 13, residentes nos Estados Unidos, que ofereceram um concerto neste verão no recinto PABEXPO, em Havana, uma instalação ligada ao complexo militar-empresarial cubano.
Segundo a carta, no evento estiveram presentes membros da segurança do Estado e o neto de Raúl Castro, Raúl Rodríguez Castro.
O congressista assegurou que existem imagens e publicações nas redes sociais que mostram a participação dos artistas em outros eventos semelhantes dentro da ilha, incluindo apresentações em Ciego de Ávila, e destacou que seu mánager, Magdiel Díaz, também reside nos EUA.
Essas apresentações públicas minam o objetivo das sanções dos EUA, ao fornecer uma fonte recorrente de renda à ditadura cubana”, afirmou Díaz-Balart, que pediu ao Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) que determinasse se as viagens e transações financeiras associadas a essas apresentações estão em conformidade com a legislação vigente.
O legislador, um firme defensor das sanções contra o regime cubano, apoiou ainda as medidas adotadas pela administração do presidente Donald Trump, entre elas a inclusão de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo e a ampliação das restrições contra entidades militares cubanas.
A legislação vigente nos EUA permite a realização de apresentações artísticas em Cuba sob determinadas exceções de viagem, mas restringe o uso dessas licenças quando as atividades possuem caráter comercial ou envolvem empresas ligadas às Forças Armadas Revolucionárias ou ao Ministério do Interior.
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