Entre lágrimas, uma cubana confessa o que mais a dói por não viver em Cuba: "Me mata"

Uma jovem cubana compartilha sua dor no TikTok por não poder retornar a Cuba e ver sua família após ser desterrada. Ela denuncia o sofrimento de muitos cubanos em sua situação e espera por justiça futura.

Cubana nos EUAFoto © @cubanza2025 / TikTok

Uma jovem cubana publicou um emocionante vídeo no TikTok onde se emociona ao falar da dor de não poder retornar a Cuba para ver sua família, após ter sido desterrada pelo regime.

“Este vídeo eu fiz com dor no meu peito porque realmente o pensar que não poderei mais ver os meus me mata, mas Deus tem planos para todos e tudo deixo em suas mãos, amém”, escreveu na descrição da publicação.

Entre lágrimas, explicou que não se trata de um desejo de retornar para apoiar economicamente o governo, mas sim de reencontrar-se com seus entes queridos:

“Cada vez que alguém me pergunta por que eu quero voltar a Cuba, se é uma ditadura e eu saí de lá, eu respondo que não quero voltar para dar meu dinheiro ao governo. O que eu quero é poder ver minha família”, disse.

A jovem relatou que o que mais a dói é pensar que, em caso de uma emergência ou na perda de um ente querido, não poderia estar presente nem se despedir: “Isso é o que me mata, não poder dar um beijo ou um abraço. As pessoas esquecem que todos têm família ou a tiveram em algum momento, e isso é o que mais me dói”.

Também denunciou que muitos cubanos se sentem desterrados de seu próprio país e expressou sua esperança de que a luta que enfrentam hoje tenha sentido no futuro: “Eu espero que a luta que estamos tendo todas as pessoas que agora mesmo estamos sendo desterradas de nossa própria terra valha a pena no futuro. Talvez nunca possamos voltar, mas que se faça justiça”.

O vídeo, publicado na conta da jovem @cubanza2025, emocionou milhares de usuários que se solidarizaram com a dor da cubana.

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Yare Grau

Natural de Cuba, mas vivo na Espanha. Estudei Comunicação Social na Universidade de Havana e posteriormente me graduei em Comunicação Audiovisual pela Universidade de Valência. Atualmente, faço parte da equipe da CiberCuba como editora na seção de Entretenimento.