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A Corte estadunidense desconsiderou totalmente a ação apresentada contra o produtor musical Emilio Estefan, classificando as acusações como “frívolas”, “sem fundamento” e “além do inverossímil”.
A família Estefan publicou nesta terça-feira um comunicado com os detalhes do caso. Indicam que o tribunal não apenas rejeitou completamente a demanda, como também sancionou Walker, o advogado do autor Joseph Manzaro, por falta de diligência e por apresentar provas inconsistentes.
Em sua decisão, o juiz concluiu que as alegações relacionadas a Estefan eram tão “fracas” que não sustentavam as graves acusações de tráfico de pessoas, manipulação de testemunhas ou obstrução da justiça.
O texto da família Estefan explica que nenhuma dessas acusações estava direcionada diretamente ao produtor cubano-americano. O que supostamente o envolvia no caso era que "há muitos anos, foram proprietários de uma casa em Star Island, ao lado da residência de Sean 'Diddy' Combs".
A denúncia afirmava que em 2015 Manzaro foi vítima de abuso sexual em uma festa realizada em uma propriedade vinculada ao rapper Sean “Diddy” Combs, à qual teria sido levado através de um túnel secreto conectado à casa que pertencia aos Estefan.
No entanto, a casa em questão nunca foi a residência habitual de Emilio Estefan nem de sua esposa, Gloria Estefan.
As autoridades determinaram que o suposto túnel entre essa residência e a de Diddy era uma “impossibilidade de engenharia” devido à natureza artificial de Star Island, construída sobre terreno dragado. “Não se pode cavar muito antes de encontrar água”, explicou Estefan em sua declaração juramentada.
O tribunal também desmantelou outras afirmações do demandante, como a suposta presença de celebridades na festa, incluindo Jay Z, Beyoncé e LeBron James. Registros públicos confirmaram que nenhum deles estava em Miami naquela data.
A família Estefan, por sua vez, garantiu que nunca organizou festas para Diddy, nem participou de atividades na casa do músico, nem permitiu o acesso de pessoas estranhas através do sistema de segurança da ilha.
A Corte criticou duramente o advogado do demandante, afirmando que “nenhuma das provas” apresentadas era suficiente para sustentar a narrativa exposta. Além disso, concluiu que o advogado poderia facilmente ter determinado a falsidade das acusações antes de apresentar o caso.
O comunicado dos Estefan assegura que Joseph Manzaro já foi sancionado anteriormente por apresentar ações judiciais sem base legal, e seu advogado Walker já recebeu advertências anteriores da Ordem dos Advogados por não cumprir com a comunicação adequada com seus clientes.
A família Estefan anunciou que tomará ações legais para exigir compensação pelos danos causados à sua reputação. Emilio Estefan classificou a acusação como “irresponsável” e expressou que isso nunca deveria ter chegado aos tribunais.
Perguntas Frequentes sobre a Desconsideração da Ação contra Emilio Estefan
Por que a Corte rejeitou a ação contra Emilio Estefan?
O tribunal rejeitou a ação porque as acusações foram qualificadas como "frívolas" e "sem fundamento". O tribunal concluiu que as alegações eram tão fracas que não sustentavam as graves acusações apresentadas. Além disso, as provas foram consideradas inconsistentes, e o advogado do autor da ação foi sancionado por falta de diligência.
Quais eram as acusações contra Emilio Estefan?
As acusações incluíam tráfico de pessoas, manipulação de testemunhas e obstrução à justiça, mas nenhuma dessas acusações estava direcionada diretamente a Emilio Estefan. A ação pretendia envolvê-lo pela suposta existência de um túnel secreto entre uma propriedade que pertencia aos Estefan e a casa de Sean "Diddy" Combs, o que foi descartado como uma impossibilidade de engenharia.
Que ações Emilio Estefan tomará após a rejeição da demanda?
A família Estefan anunciou que tomará medidas legais para exigir compensação pelos danos causados à sua reputação. Emilio Estefan classificou a acusação como "irresponsável" e expressou que nunca deveria ter chegado aos tribunais.
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