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A moringa foi defendida publicamente como um alimento superior pela Universidade de Oriente, em Santiago de Cuba, que ressaltou suas múltiplas propriedades nutricionais em uma publicação recente.
O centro acadêmico compartilhou neste sábado em seu perfil de Facebook uma extensa explicação sobre os benefícios da planta, conhecida popularmente como “a árvore da vida”, e embora esse alimento tenha propriedades benéficas, tais afirmações contrastam com a atual crise alimentar que a população enfrenta.
A instituição comparou suas contribuições com alimentos de consumo diário e assegurou que contém mais proteína que o iogurte, mais cálcio que o leite e mais ferro que os espinafres, afirmações que remetem à euforia do ditador Fidel Castro quando no passado falava da maravilhosa planta.
Segundo a publicação, a moringa também concentra mais vitamina C que a laranja, mais vitamina A que a cenoura e mais potássio que a banana, além de antioxidantes, fibra, magnésio e zinco.
Esses valores, acrescentaram, a tornam um “superalimento” recomendado para a saúde e a prevenção de doenças.
A universidade explicou que a planta pode ser consumida em pó, em infusões ou fresca em saladas e regularmente para aproveitar todo o seu potencial nutricional.
Com esse pronunciamento, a Universidade de Oriente se uniu à defesa oficial da moringa como um recurso alimentar alternativo no país, promovido em diferentes etapas pelo regime.
O impulso oficial à moringa como alternativa alimentar tem se manifestado em diversas iniciativas estatais. Um investimento de 27 milhões de pesos foi destinado à construção da primeira planta para processar moringa em Cuba, com o objetivo de diversificar a dieta em meio à escassez de produtos básicos como o leite.
Poucas semanas depois, foi anunciado que biscoitos feitos com pó de moringa fariam parte dos produtos derivados do cultivo, uma medida que refletia a intenção de transformar esta planta em um componente habitual da alimentação cubana.
Mais adiante, o primeiro-ministro Manuel Marrero inaugurou uma planta de processamento de moringa em Pinar del Río, consolidando assim a estratégia governamental de posicionar este vegetal como substituto de alimentos tradicionais. Essas ações têm sido apresentadas pelas autoridades como avanços na área alimentar, embora tenham gerado críticas por sua desconexão com as necessidades nutricionais reais da população.
Perguntas frequentes sobre o uso da moringa em Cuba
Por que a Universidade de Oriente defende a moringa como um superalimento?
A Universidade de Oriente defende a moringa devido às suas propriedades nutricionais superiores, garantindo que contém mais proteína que o iogurte, mais cálcio que o leite e mais ferro que os espinafres. A instituição a promove como um recurso alimentar alternativo no país, em um contexto de crise alimentar.
Quais benefícios nutricionais a moringa oferece em comparação com outros alimentos?
A moringa se destaca por ter mais vitamina C que a laranja, mais vitamina A que a cenoura e mais potássio que a banana, além de conter antioxidantes, fibra, magnésio e zinco. Isso a torna um "superalimento" recomendado para a saúde e a prevenção de doenças.
Como se pode consumir a moringa para aproveitar seus benefícios?
A moringa pode ser consumida de várias formas: em pó, infusões ou fresca em saladas. Recomenda-se o consumo regular para aproveitar ao máximo seu potencial nutricional.
Qual é a situação alimentar nas universidades cubanas de acordo com o contexto apresentado?
O contexto indica que as condições alimentares nas universidades cubanas são precárias, com cardápios insuficientes e pouco nutritivos. Isso contrasta com a promoção da moringa como alternativa alimentar, evidenciando uma desconexão entre o discurso e a realidade que os estudantes enfrentam.
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