Um total de cinco pessoas ficaram feridas, três delas hospitalizadas, após o descarrilamento do trem Guantánamo–Havana que ocorreu nesta quarta-feira nos arredores da cidade de Matanzas, e nenhuma corre risco de vida, conforme confirmaram as autoridades de saúde.
A informação foi confirmada pelo jornal oficialista Girón, que acompanhou o acidente ocorrido nesta terça-feira, por volta das 14h30, perto da estrada das Cavernas de Bellamar, em um trecho onde cerca de 200 metros de via férrea foram afetados.

O hospital provincial Faustino Pérez recebeu três pacientes com lesões leves, que permanecem sob observação médica.
De acordo com Gretel Robaina Rodríguez, subdiretora de Assistência Médica, os feridos apresentam evolução positiva. Outros dois feridos receberam atendimento no local do acidente e não foi necessário seu traslado.
Segundo precisou o Dr. Laudelino Fernández Medina, chefe do Serviço de Urgências do hospital, nenhum dos cinco afetados apresenta risco de vida.
Entre os feridos estão duas comissárias de bordo, uma delas com descompensação da pressão arterial, e um passageiro com ferimentos leves.
O sistema de saúde em Matanzas ativou uma equipe de urgência composta por cerca de vinte profissionais, entre médicos e enfermeiros, para atender ao incidente.
Em uma atualização posterior, o jornal oficialista Girón precisou a identidade dos feridos atendidos no Hospital Faustino Pérez: Lusmery Yedra Flores, comissária de bordo procedente de Havana, foi agredida por um grupo de passageiros que caiu sobre ela durante o descarrilamento; Noelis Walwyn, também comissária de bordo, sofreu uma leve pancada e apresentou uma subida de pressão; e Amnelis Rodríguez González, passageira que viajava de Camagüey para Matanzas, caiu durante o acidente e bateu a cabeça e o cotovelo.
Todos permanecem sob observação médica para descartar lesões maiores, indicou a fonte citada, que também informou que uma quarta pessoa foi encaminhada ao centro assistencial
Neste caso trata-se de Dairys Espinosa Samora, passageira de Havana, que começou a sentir mal-estar após descer do trem, embora não apresente lesões visíveis nem risco de vida, ressaltou Girón.
O restante dos 820 passageiros do trem Guantánamo-Havana foi transferido de ônibus até a Terminal Ferroviária, onde foi feita a coordenação com o setor de Comércio e Gastronomia para fornecer lanche e outros suprimentos básicos.
Ana Moreno, funcionária do trem sete, relatou que os últimos quatro vagões, incluindo o seu, se separaram do restante do trem.
"Foi tudo um susto. Sentimos um rangido de metais e movimentos bruscos. Por sorte, estávamos perto da parada em Matanzas", comentou, destacando a disciplina dos passageiros.
De acordo com Rafael Roldán Simón, membro da tripulação com mais de três décadas de experiência, o maquinista detectou um problema na via e ativou o freio de emergência conforme o protocolo, o que ajudou a evitar consequências mais graves.
Embora não tenha havido descarrilamentos, sete vagões do trem saíram dos trilhos, e a linha Central ficou obstruída, com as autoridades ferroviárias estimando que a restauração pode demorar pelo menos 24 horas, devido aos graves danos sofridos na infraestrutura.
As forças do Ministério do Interior investigam as causas do acidente, enquanto os Ferrocarriles de Cuba avaliam os danos e definem as ações para a reparação do trecho afetado.
Perguntas frequentes sobre o descarrilamento do trem em Matanzas
Quantas pessoas ficaram feridas no descarrilamento do trem em Matanzas?
Cinco pessoas ficaram feridas no descarrilamento do trem Guantánamo–Havana ocorrido perto de Matanzas. Destas, três foram hospitalizadas com lesões leves e estão sob observação médica.
Qual foi a causa do descarrilamento do trem em Matanzas?
Embora as causas exatas do descarrilamento ainda não tenham sido determinadas, foi mencionado que houve um problema na via, o que levou o maquinista a acionar o freio de emergência, seguindo o protocolo estabelecido. As autoridades estão investigando as causas do acidente.
Qual é o estado atual dos feridos após o acidente ferroviário em Matanzas?
Segundo as autoridades de saúde, nenhum dos feridos corre risco de vida. Os três hospitalizados estão sendo monitorados e evoluem positivamente, enquanto os outros dois feridos receberam atendimento no local do acidente.
Quanto tempo se estima que levará para restabelecer a linha ferroviária afetada pelo descarrilamento?
Espera-se que a restauração da linha Central leve pelo menos 24 horas, devido aos severos danos sofridos na infraestrutura ferroviária. As autoridades estão trabalhando para reparar a parte afetada o mais rápido possível.
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