Buscam cubano desaparecido em La Havana com Alzheimer

José Enrique Jean Pérez, de 74 anos, foi visto pela última vez na sexta-feira na interseção da 23 com a 12, no Vedado.

José Enrique Jean PérezFoto © Facebook

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Familiares e vizinhos pediram ajuda em redes sociais para localizar José Enrique Jean Pérez, um idoso cubano de 74 anos que desapareceu em Havana desde a noite da última sexta-feira.

O homem, conhecido por seus amigos como “Pompi”, padece de Alzheimer, embora não apresente comportamentos agressivos, segundo informaram seus familiares.

Pompi foi visto pela última vez na esquina central de 23 e 12, no Vedado, vestido com um short esportivo azul escuro, camiseta cinza e chinelos pretos. Não tinha consigo seu cartão de identidade nem outro documento de identificação.

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Seu domicílio habitual está localizado no Nuevo Vedado, município de Plaza de la Revolução, de onde saiu sem que até o momento se tenha informação concreta sobre seu paradeiro.

Diante da falta de pistas, os familiares recorreram às redes sociais para divulgar sua imagem e solicitar a colaboração urgente da população.

Emily Katherine Martínez Caraballo e Amelí Miranda Jean, próximas do desaparecido, solicitaram a divulgação massiva das informações para facilitar sua localização.

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“Por favor, qualquer pessoa que o tenha visto ou tenha informações pode ligar para os telefones 5474 5928 ou 5902 5961. Agradecemos qualquer ajuda”, escreveram nas redes.

A desaparecimento gerou preocupação entre os residentes da área, que se mobilizaram de maneira espontânea para colaborar na busca por Pompi, cuja condição médica o torna especialmente vulnerável.

Advertem que as pessoas com Alzheimer podem se desorientar com facilidade, mesmo em lugares familiares, e perder a noção do tempo, o que aumenta os riscos à medida que as horas passam sem contato.

Os familiares esperam que se intensifiquem os esforços de busca em hospitais, terminais, delegacias de polícia e outras áreas públicas.

Além disso, foram habilitados os telefones 5474 5928 e 5902 5961 para aqueles que tenham informações que possam levar ao paradeiro do idoso.

Perguntas frequentes sobre o desaparecimento de idosos em Cuba

Por que é tão frequente o desaparecimento de idosos em Cuba?

A desaparecimento de idosos em Cuba é um problema recorrente devido à falta de respostas eficazes por parte das autoridades para sua busca e localização. Muitos desses casos envolvem pessoas com doenças cognitivas, como o Alzheimer, que aumentam sua vulnerabilidade. A população demonstrou uma desconfiança generalizada em relação aos canais oficiais, o que leva as famílias a buscar ajuda por meio das redes sociais e meios independentes.

Como as redes sociais ajudam na busca por pessoas desaparecidas em Cuba?

As redes sociais tornaram-se uma ferramenta fundamental para a busca de pessoas desaparecidas em Cuba. Famílias e amigos compartilham informações, fotos e números de contato para obter pistas sobre o paradeiro de seus entes queridos. Essa estratégia tem se mostrado mais eficaz do que os canais oficiais, pois permite uma rápida difusão da informação e a colaboração da comunidade.

Que ações podem tomar as famílias para localizar um adulto maior desaparecido?

As famílias podem tomar diversas ações para localizar um idoso desaparecido, como reportar imediatamente o caso às autoridades, embora a resposta possa ser limitada. Também é crucial disseminar a informação nas redes sociais, incluindo fotos recentes e detalhes específicos sobre a última vez que foi visto. Além disso, é recomendável estabelecer pontos de contato através de números de telefone para receber qualquer informação relevante.

Qual é o papel das condições médicas nas desaparecimentos de idosos em Cuba?

As condições médicas, como o Alzheimer e a demência senil, são fatores chave nas desaparecimentos de idosos em Cuba. Esses transtornos podem causar desorientação e perda de memória, fazendo com que as pessoas se percam até mesmo em lugares familiares. A falta de tratamento adequado e a ausência de um sistema de apoio institucional agravam esse problema, deixando os afetados e suas famílias em uma situação de extrema vulnerabilidade.

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