Um relatório recente confirma que a Flórida é um dos lugares mais perigosos para dirigir, e cidades como Miami e Fort Lauderdale estão no topo da lista de "comportamentos perigosos" ao volante.
NBC Miami, a partir de um relatório Life360, um aplicativo de segurança familiar que analisou bilhões de dados de motoristas em todo o país, revelou que cinco das oito áreas metropolitanas mais propensas a acidentes estão na Flórida. Entre elas, estão Miami e Fort Lauderdale.
Os comportamentos comuns entre os motoristas do sul da Flórida são acelerar rapidamente e frear bruscamente, segundo o porta-voz da Life360, Mike Zeman. Miami e Fort Lauderdale estão na dianteira das cidades onde os motoristas são propensos a essas ações.
Fort Lauderdale ocupa o segundo lugar a nível nacional em aceleração rápida, um fato ligado a um maior risco de acidentes.
"A aplicação aproveita os sensores do telefone e os dados do GPS para compreender os comportamentos de risco ao volante", explica Zeman. "Analisamos aspectos como colisões, excesso de velocidade, freadas bruscas e acelerações rápidas. Uma colisão, por exemplo, é definida como atingir algo enquanto se está a 40 quilômetros por hora ou mais."
No entanto, as estatísticas indicam que não se trata apenas da Flórida. A distração ao volante é um problema nacional.
Life360 relata que 86% dos motoristas admite ter se distraído com a tecnologia enquanto dirigia.
El 27% já se trocou de roupa ou se maquiou ao volante. Além disso, entre os motoristas da Geração Z, quase a metade confessa ter assistido a vídeos enquanto dirigia.
Vários acidentes têm sido noticiados recentemente em Miami. Entre eles, destaca-se um acidente múltiplo que envolveu um caminhão-tanque tombado, o que provocou um vazamento de aproximadamente 200 galões de combustível. Este incidente gerou uma operação de limpeza e a ativação de protocolos de emergência para materiais perigosos.
O sinistro causou um caos no tráfego que se estendeu por horas na I-95 e arredores. As faixas no sentido norte foram fechadas, assim como as rampas da SR 836 e da I-395 que se conectam com a I-95, afetando gravemente o fluxo de veículos na região.
O condutor do caminhão cisterna ficou ferido e foi trasladado com urgência para o Jackson Memorial Hospital.
Perguntas frequentes sobre a periculosidade de dirigir em Miami e Fort Lauderdale
Por que Miami e Fort Lauderdale são consideradas perigosas para dirigir?
Miami e Fort Lauderdale estão no topo da lista de lugares perigosos para dirigir devido a comportamentos como acelerações rápidas e freadas bruscas. Além disso, Fort Lauderdale ocupa o segundo lugar nacional em aceleração rápida, o que está relacionado a um maior risco de acidentes. Esses comportamentos, juntamente com a congestionamento de tráfego e eventos recentes, como acidentes múltiplos e derramamentos de combustível, contribuem para a percepção de risco nessas cidades.
Como a distração ao volante afeta a segurança viária em Miami?
A distração ao volante é um problema nacional que afeta gravemente a segurança viária em Miami. Segundo dados do Life360, 86% dos motoristas reconhecem que se distraem com a tecnologia enquanto dirigem, aumentando o risco de acidentes. Esse fator, combinado com os altos níveis de tráfego e comportamentos agressivos ao volante, agrava a situação de segurança nas estradas de Miami.
Quais medidas estão sendo tomadas para melhorar a segurança viária em Miami?
Estão sendo implementadas diversas estratégias para melhorar a segurança viária em Miami. Isso inclui campanhas de conscientização sobre os riscos da distração ao volante, melhorias na infraestrutura e sinalização viária, e um maior foco na aplicação das leis de trânsito. Além disso, o condado de Miami-Dade participa do programa Visão Zero, que busca erradicar todas as mortes e lesões graves por acidentes de trânsito até 2040.
Como o tráfego afeta a qualidade de vida dos residentes em Miami?
O tráfego em Miami afeta significativamente a qualidade de vida de seus residentes. De acordo com um relatório, os motoristas perdem em média 74 horas por ano em engarrafamentos, o que equivale a mais de seis dias completos de espera em seus veículos. Essa congestão não só impacta a mobilidade diária, mas também afeta a produtividade e aumenta o estresse entre os motoristas locais.
Arquivado em:
