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Familiares de Doraiky Águila Vázquez, residente no município de 10 de Outubro, Havana, relataram seu desaparecimento desde o fim de semana e pediram ajuda urgente para encontrá-la.
Durante os últimos três dias, a família, desesperada, tem divulgado nas redes sociais um alerta em busca de informações que possam ajudá-los a localizá-la sã e salva o mais rápido possível.
Águila, de 48 anos, saiu caminhando de sua casa no bairro de Lawton na noite do dia 15 de março passado e, desde então, não se teve mais notícias dela, precisaram familiares em publicações no Facebook.
Con o objetivo de facilitar a busca, as plataformas independentes Alas Tensas (OGAT) e Yo Sí Te Creo en Cuba (YSTCC) ativaram o Alerta Yeniset, criado para os casos de desaparecimento de mulheres em Cuba, e precisaram detalhes sobre as características físicas e vestuário de Águila, a partir da consulta com seus familiares.
A mulher tem cabelo grisalho, pele morena, olhos grandes de cor avelã, mede 1,68 m de altura e pesa 65 kg; além disso, como marca identificável, tem uma mancha no tornozelo direito.
Ela estava vestindo um vestido longo amarelo, com flores vermelhas ou rosadas na parte inferior, e sandálias pretas e vermelhas, quando foi vista na sexta-feira pela Calçada de 10 de Outubro.
No entanto, algumas publicações afirmam que foi no sábado, por volta das 10 da manhã, que ele saiu de casa.
“Padece de perda de memória transitória, para o que tem prescrito clonazepam”, advertiu a YSTCC. Anteriormente, com base em denúncias de cidadãos, a OGAT havia mencionado que Águila poderia ter “sofrido um episódio de perda de memória que o fez esquecer o endereço de sua casa”.
A família fez a denúncia do seu desaparecimento à polícia, com o número de registro 19434.
Em uma atualização do caso publicada nesta segunda-feira, uma pessoa próxima ao ambiente familiar informou que Águila foi vista na véspera por duas pessoas na área de Água Doce. A usuária do Facebook Mily Díaz pediu a quem vive nas proximidades que ajudem na busca e forneceu os dados de contato.
Qualquer pessoa com informações sobre o paradeiro de Águila pode entrar em contato com seus familiares pelos números 54236523 (Gustavo), 76994590 (telefone fixo), 52423766, 59696001, 53179408 e 76902129, ou denunciá-lo à polícia.
Em Cuba, muitas famílias recorrem às redes sociais para encontrar seus entes queridos desaparecidos, diante da falta de canais oficiais para fazê-lo. A solidariedade cidadã e a disseminação de informações em plataformas digitais têm sido cruciais na localização de pessoas em paradeiro desconhecido.
Perguntas frequentes sobre desaparecimentos em Cuba e o caso de Doraiky Águila Vázquez
Quem é Doraiky Águila Vázquez e qual é a sua situação atual?
Doraiky Águila Vázquez é uma mulher de 48 anos que foi reportada como desaparecida em Havana desde 15 de março de 2025. Residente do município de 10 de Outubro, foi vista pela última vez na comunidade de Lawton. A família solicitou ajuda urgente por meio das redes sociais e organizações independentes ativaram o Alerta Yeniset para sua busca.
O que é o Alerta Yeniset e como está sendo utilizado no caso de Doraiky?
A Alerta Yeniset é um mecanismo ativado por plataformas como Alas Tensas e Yo Sí Te Creo em Cuba para casos de desaparecimentos de mulheres em Cuba. No caso de Doraiky Águila Vázquez, a Alerta Yeniset foi utilizada para divulgar seu desaparecimento e fornecer detalhes sobre sua aparência e vestuário para facilitar sua busca.
Qual é o papel das redes sociais na busca por pessoas desaparecidas em Cuba?
As redes sociais são uma ferramenta crucial em Cuba para a busca de pessoas desaparecidas devido à falta de canais oficiais eficazes. As famílias e organizações independentes utilizam plataformas como o Facebook para alertar a comunidade e coletar informações que possam ajudar a localizar seus entes queridos.
Como a situação socioeconômica de Cuba afeta os casos de desaparecimento?
A situação socioeconômica em Cuba, caracterizada pela escassez e pela insegurança, agrava os casos de desaparecimentos. A falta de medicamentos e a crescente violência aumentam a vulnerabilidade de pessoas com doenças mentais, tornando esses casos mais frequentes e difíceis de resolver, enquanto as autoridades demonstram ineficácia em sua gestão.
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