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A Corporación CIMEX tomou medidas disciplinares contra três funcionários da loja em MLC "Cibeles", pertencente à Sucursal Havana Este, após serem detectadas irregularidades na venda de produtos como fígado de frango e cigarro popular.
A decisão foi tomada após uma denúncia pública em plataformas digitais alertar sobre supostas violações na comercialização desses bens no município Plaza de la Revolución, Havana.
Após a divulgação da denúncia, a CIMEX criou uma comissão de investigação composta pela sua presidência e pela Gerência Geral da Sucursal Habana Este para verificar a veracidade das acusações e determinar responsabilidades, conforme informou o meio oficialista Cubadebate.
Como resultado da ação de controle, foi confirmada a existência de práticas irregulares na venda de produtos de alta demanda.
Detectou-se que o fígado de frango foi vendido em grandes quantidades a um mesmo cliente e a trabalhadores do estabelecimento, em vez de ser distribuído de forma equitativa entre a população.
Asimismo, foi verificado que o administrador da unidade permitiu a compra do cigarro popular por parte dos funcionários, em contrariedade às normas estabelecidas pela corporação.
Esses fatos foram corroborados por uma inspeção municipal na Praça da Revolução, que ratificou a validade da denúncia cidadã e apoiou as conclusões da comissão de investigação.
Sanções disciplinares
Diante das evidências obtidas, a alta direção da Sucursal Habana Este decidiu aplicar severas sanções disciplinares aos trabalhadores envolvidos.
As medidas incluem a separação definitiva da entidade para o administrador do estabelecimento, bem como para a caixa-dependente e outro dependente envolvido nos fatos.
Em um esforço para minimizar atos de corrupção e garantir a transparência na comercialização de produtos, a CIMEX reforçou suas ações de controle.
Origem da denúncia
Foi Pedro Lizardo Garcés, presidente do Conselho Popular Rampa, quem na semana passada revelou o caso de acúmulo e desvio de mercadorias ocorrido na loja em MLC "Cibeles".
Garcés explicou que uma denúncia cidadã alertou que havia entrado "fígado de frango" e que a administração do local afirmou que pertencia a outra unidade para a qual seria transferido.
No entanto, após solicitar através do intendente a presença de inspetores da direção de inspeção municipal, foi detectado o seguinte:
-en a área de vendas somente restavam quatro rodas de cigarros populares sem preço exposto, isso apesar de que no estoque de mercadorias havia 90 rodas.
As caixas de cigarros Rothmans não estavam disponíveis para venda.
-Havia apenas quatro bolsas de fígado de frango na área de venda, mas em uma geladeira do stock havia duas caixas e dois pacotes.
Não existiam faturas nem inventário dos produtos no local.
Nos últimos meses, dispararam as denúncias sobre esse tipo de ilegalidade em diferentes lojas.
No seção de comentários da publicação, vários internautas pediram que esse controle fosse estendido a outros conselhos populares, não apenas em Havana, mas em todo o país, pois a corrupção é um mal generalizado na ilha.
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