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As autoridades de saúde de Las Tunas informaram que no ano passado foram registrados seis casos de lepra na província e atualmente há casos ativos em municípios do sul desse território.
Segundo reportou o jornal local oficialista Periódico 26, no ano passado houve uma transmissão devido ao predomínio da forma multibacilar em crianças.
Este ano, a doença tem maior presença nos municípios do sul de Las Tunas, disse à imprensa Martha Odalis Cabrales León, coordenadora do Programa de Luta contra a Hanseníase na província. A mulher não especificou em quais áreas há mais contágios.
No entanto, a especialista descartou que a lepra constitua um "problema de saúde".
"Os pacientes notificados estão na comunidade, trabalham, contam com a devida supervisão e têm o tratamento gratuito com antibióticos. As equipes básicas de Saúde são as principais responsáveis pelo seu bem-estar", disse.
De acordo com suas declarações, as autoridades de saúde estão realizando investigações sobre essa doença, com o objetivo de erradicá-la.
Argumentou ainda que a lepra afeta ambos os sexos e, nos últimos cinco anos em Las Tunas, foram detectados casos em crianças, com sintomas que incluem lesões em forma de manchas escuras e nódulos na pele.
“El período de incubação é de cerca de cinco anos em média, embora estudos globalmente demonstrem que pode se estender até 20, e quando não é diagnosticado nem tratado precocemente pode causar lesões progressivas e permanentes na pele, nos nervos das extremidades e nos olhos", explicou a especialista.
No entanto, acrescentou que, uma vez tratada a doença, ela deixa de ser contagiosa.
Em meio à atual crise sanitária, com déficits de medicamentos e insumos, a presença da doença gera maior preocupação e desconcerto, sobretudo por ser uma enfermidade com diminuição em nível mundial.
Pelo menos até há seis anos, Cuba diagnosticava mais de 100 novos casos de lepra a cada ano. Em 2016, por exemplo, foram exatamente 186.
A lepra é uma doença infecciosa crônica causada por uma bactéria e afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, a mucosa das vias respiratórias superiores e os olhos.
Perguntas frequentes sobre a lepra em Las Tunas e a situação epidemiológica em Cuba
Quantos casos de lepra foram registrados em Las Tunas e que medidas estão sendo tomadas?
Em Las Tunas, foram registrados seis casos de lepra no ano passado e atualmente há casos ativos em municípios do sul da província. As autoridades estão realizando pesquisas e implementando tratamentos gratuitos com antibióticos para controlar a doença.
Quais são os sintomas da lepra e como ela é transmitida?
A lepra pode causar lesões em forma de manchas escuras e nódulos na pele. É uma doença infecciosa crônica causada por uma bactéria, que afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, a mucosa das vias respiratórias superiores e os olhos. Transmite-se por contato próximo e prolongado com uma pessoa infectada não tratada.
Qual é a situação epidemiológica atual em Cuba em relação a outras doenças?
Cuba enfrenta um panorama complexo com aumento de casos de Hepatite A, dengue e o vírus Oropouche. O aumento dessas doenças está relacionado a deficiências no saneamento e à falta de recursos para controlá-las. As condições higiênico-sanitárias deficientes complicam a gestão da crise.
Quais medidas estão sendo implementadas para controlar a dengue e o vírus Oropouche em Cuba?
As autoridades cubanas intensificaram as ações de prevenção, embora a falta de recursos e condições estruturais inadequadas limitem a efetividade. É solicitado à população que mantenha o saneamento ambiental e elimine criadouros de mosquitos, mas as condições de vida continuam sendo um obstáculo significativo.
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