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O regime cubano se orgulha de ter confiscado terras, casas, joias, dinheiro e veículos de condenados por narcotráfico na Ilha. Segundo informou o porta-voz oficial, Humberto López, em 2024 foram abertas 980 ações e foram julgadas 1.193 pessoas, das quais 1.157 foram condenadas. Dentre elas, 94% enfrentaram privação de liberdade ou medidas corretivas com internamento. Um número indeterminado deles teve os bens confiscados.
Apesar de que Granma assegura que em 2024 os comunistas cubanos apreenderam uma tonelada de cocaína, maconha, canabinoides e metanfetaminas, na Ilha essas drogas continuam circulando com mais facilidade do que qualquer pessoa possa recordar. Durante todo o ano passado, as autoridades só conseguiram abrir cinco processos penais relacionados a lanchas rápidas acusadas de introduzirem entorpecentes no país e de tráfico de pessoas. Ou seja, elas deixam a droga em Cuba e retornam aos Estados Unidos carregadas de imigrantes ilegais.
Desde o Canal Caribe, Humberto López assegura que estão sendo investigadas as conexões desses detidos com 20 organizadores que residem no exterior. O regime não tem dúvidas de que "o químico" que entra em Cuba provém dos Estados Unidos.
No entanto, identificaram dez países de onde também provém a droga que entra na Ilha. Quanto ao químico, as autoridades cubanas sabem que, além de proceder dos Estados Unidos, chega em pó ou em forma líquida à Ilha (acetonas e perfumes), impregnado em fumo de cigarro ou em dobras de papel.
No ano passado, foram detidas nos aeroportos de Cuba 94 pessoas (75 cubanos e 19 estrangeiros) e o país alertou a Interpol, apontando outros 59 cubanos acusados de narcotráfico. Também foi dada ordem de captura a outros dois estrangeiros.
Da mesma forma, em 2024, foram realizadas 157 operações de narcotráfico interprovincial, resultando em 267 detenções e 73 quilos de droga apreendida, principalmente em Havana, Camagüey, Holguín, Granma e Santiago de Cuba.
Nas províncias de Granma, Holguín, Guantánamo e Las Tunas, foram detectadas 105 plantações de maconha. Para 92% dos detidos nessas operações antidrogas, foi decretada a prisão provisória.
74 focos em Havana
Em Havana, assegura Humberto López, foram identificados 74 focos ou áreas onde está concentrado o tráfico e consumo de drogas. Daí a realização, na semana passada, de uma macro operação "exemplarizante", que resultou na apreensão de 4 quilos de drogas (sem especificar o tipo) e com 500 presos em sete dias. Finalmente, a maioria foi advertida e apenas 95 foram catalogados como traficantes. Todos estão em prisão provisória.
Houve também uma operação de controle nos hospitais para garantir que o fentanilo esteja guardado em cofres. No entanto, Humberto López afirma categoricamente que em "Cuba não existe consumo de fentanilo".
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