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O governo cubano anunciou um plano para fortalecer a atividade marítimo-portuária em Santiago de Cuba, Granma e Guantánamo, buscando melhorar a distribuição da cesta básica em meio à crise econômica e crescentes críticas pelos atrasos na entrega de alimentos.
Eduardo Rodríguez Dávila, Ministro dos Transportes, citou em seu perfil no Facebook as declarações do vice-ministro do setor, Roberto Ricardo Marrero, atual diretor do Grupo Marítimo Portuário (GEMAR), que indicou que o plano contempla a recuperação da infraestrutura portuária, a otimização do cabotagem e a incorporação de novas tecnologias para aumentar a eficiência nas operações.
Entre as medidas propostas está o aumento do cabotagem nos portos de Baracoa, Boquerón e Niquero, com o qual o regime assegurou que pelo menos 70% da cesta básica chegue por via marítima a esses territórios.
Também foi anunciada a recuperação de uma patana e um rebocador dedicados exclusivamente a esse tráfego.
No porto de Santiago de Cuba, Marrero assegurou que se trabalhará na otimização das operações de navios de contêineres, com o propósito de agilizar o transporte de importações na região oriental.
Além disso, informou sobre a construção de um novo armazém no porto de Baracoa, que foi devastado pelo furacão Sandy há mais de uma década.
Apesar desses anúncios, a realidade portuária cubana continua enfrentando sérias dificuldades, como a falta de manutenção da infraestrutura, a obsolescência tecnológica e a escassez de recursos para realizar os investimentos necessários.
Nos últimos meses, os atrasos na entrega dos alimentos que chegam às famílias através do cartão de racionamento têm sido constantes, o que evidencia problemas na logística e distribuição de produtos básicos.
O regime também assegurou que melhorará as condições dos trabalhadores portuários, dos estaleiros e dos marinheiros, prometendo melhor comunicação com seus líderes, aumento salarial e melhorias na alimentação.
De igual maneira, prometeu um maior “enfrentamento às indisciplinas, ilegalidades e delitos”, o que reconhece que existe descontrole nesse tipo de entidades.
Enquanto o governo cubano promete essas melhorias, a crise de transporte e a distribuição de mercadorias continua afetando a população, que enfrenta escassez de alimentos, combustíveis e outros bens essenciais.
Em dezembro passado, o Ministério do Comércio Interior (MINCIN) informou sobre os atrasos na distribuição de produtos básicos através da caderneta de abastecimento, em meio a uma crise que afeta milhares de famílias cubanas.
Segundo o que foi informado em um comunicado divulgado nas redes sociais, a garantia da cesta básica normada continua sendo uma prioridade para o Governo, que enfrenta sérios desafios logísticos e de transporte para abastecer as mais de 12 mil mercearias do país.
A finais de 2024, o MINCIN informou através de seus perfis oficiais que a distribuição da livreta de abastecimento para 2025 estava garantida para todos os núcleos familiares do país.
No entanto, embora o regime assegure a continuidade do sistema, a quantidade de alimentos garantidos está diminuindo progressivamente, refletindo as crescentes dificuldades econômicas e organizacionais.
No obstante, este anúncio foi feito poucos dias após o regime aprovar a implementação da eliminação dos subsídios à cesta básica que é distribuída através da livreta de abastecimento.
Perguntas Frequentes sobre a Situação Portuária e Econômica em Cuba
Quais medidas o governo cubano anunciou para melhorar as operações portuárias no leste de Cuba?
O governo cubano anunciou um plano para fortalecer a atividade marítima-portuária em Santiago de Cuba, Granma e Guantánamo. As medidas incluem a recuperação da infraestrutura portuária, a otimização do cabotagem e a incorporação de novas tecnologias para melhorar a eficiência nas operações. O regime busca garantir que pelo menos 70% da cesta básica chegue por via marítima a esses territórios.
Como a crise econômica cubana está afetando a distribuição de alimentos?
A crise econômica em Cuba tem causado constantes atrasos na entrega de alimentos básicos através do cartão de racionamento, afetando milhares de famílias cubanas. A escassez de recursos, o mau estado da infraestrutura e a falta de manutenção são alguns dos problemas que agravam a situação.
Quais desafios o governo cubano enfrenta na logística e distribuição da cesta básica?
O governo cubano enfrenta sérios desafios logísticos e de transporte para abastecer as mais de 12 mil bodegas do país. A falta de recursos, a obsolescência tecnológica e os problemas de infraestrutura portuária são desafios significativos que dificultam a distribuição adequada da cesta básica à população.
Qual é o impacto dos anúncios de melhorias portuárias na distribuição de alimentos em Cuba?
Os anúncios de melhorias portuárias buscam agilizar a distribuição da cesta básica no leste do país. No entanto, a realidade portuária continua enfrentando sérias dificuldades, como a falta de manutenção e a escassez de recursos, o que coloca em dúvida a efetividade das medidas para resolver os problemas de distribuição.
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