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A atriz cubana Zajaris Fernández criticou seus compatriotas que, vivendo em liberdade, já não se preocupam com o que acontece na Ilha.
Zajaris participou na terça-feira da manifestação na Praça Lafayette, em frente à Casa Branca, ao lado de numerosos cubanos que foram exigir ao presidente Trump que intensificasse sua pressão sobre o regime.
"Estou aqui em representação de todos os artistas que não tiveram coragem de se colocar aqui, que vieram para este país para viver e alcançar o que nunca nos deixaram alcançar e dizer de onde viemos", expressou entre gritos e aplausos.
A humorista expressou que os cubanos emigrados vivem em uma grande masmorra, e que muitas que estão em outras partes do mundo "temos a mesa cheia, mas a alma vazia".
Zajaris ressaltou que os cubanos foram a Washington porque desejam crescer como seres humanos sem renunciar a ver aqueles que amam, e sem ter que deixar sua pátria sem saber quando poderão retornar, ou pedindo permissão para fazê-lo.
"Obrigado, cubanos, por tudo o que vocês fazem. Não desistam, não importa o que digam, não importa o que queiram nos fazer acreditar; nós temos os timbales e nos sobra coragem para ver Cuba livre e nós vamos ver", exclamou.
Dezenas de cubanos, convocados pelo influencer Alexander Otaola, viajaram a Washington para exigir liberdade para Cuba e pelos presos políticos.
Várias figuras da arte cubano se reuniram no local, incluindo Los Pichy Boys, Cuqui la Mora, Sandra Pérez, Carmen Daisy e Keelyn Durán.
"Estamos comprometidos com a liberdade de Cuba. Que orgulho ver todos os nossos irmãos juntos", expressaram Los Pichy Boys em sua conta de Instagram.
Cuquita la Mora compartilhou várias imagens da manifestação: "Espero que todos os cubanos no exílio, todos, tanto os novos quanto os antigos, coloquem a liberdade de Cuba como prioridade, mas mesmo assim, somos muitos os cubanos dignos e comprometidos com a causa," disse.
Por sua vez, o humorista Boncó Quiñongo atacou nas redes sociais aqueles que o criticaram por não ter comparecido à protesto.
"Não quero que agora me digam que se eu não estou em Washington como me dizem por aí, porque é a mesma coisa que acontecia em Cuba, que te diziam: 'não vá ao trabalho, há uma marcha'. E um do comitê anotando com um caderninho quem ia, quem não ia. Então, o que estamos fazendo", questionou Boncó.
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