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Oito pessoas continuam hospitalizadas, duas delas em estado crítico, após terem ficado feridas notrágico acidente ocorrido em 20 de janeiro na estrada Morón-Isla Turiguanó, na província de Ciego de Ávila, onde sete pessoas perderam a vida.
Autoridades do Hospital Provincial Geral Docente Doutor Antonio Luaces Iraola, da capital provincial, e do Hospital Provincial Geral Docente Capitão Roberto Rodríguez, no município de Morón, informaram ao jornal oficialista Invasor que, dos 59 feridos encaminhados a ambos os centros de saúde, a maioria recebeu alta e apenas oito permanecem internados.
No hospital de Morón, estão internados seis pacientes, incluindo duas mulheres em estado crítico, que estão sendo atendidas na ala de terapia intensiva: Dannerys Acosta López (23 anos) e Zulema Rodríguez González (30), residentes desse município.
Além disso, três pacientes estão sob cuidados na sala de neurocirurgia: Laurent Menéndez Vázquez (42 anos), de Ciego de Ávila; Luis E. López Infante (31), de Ciro Redondo, e Ania Rodríguez Cuelly (50), de Morón; enquanto Yasiel Mayea Mainet (27), de Ciro Redondo, está na sala de ortopedia e receberá alta médica nas próximas horas.
Enquanto isso, no hospital da capital provincial, continuam internadas na sala de ortopedia Aniuska Planché Speck, de 38 anos e residente de Ciro Redondo, que está em estado grave devido a um trauma torácico fechado; e Madelayne Arnabos Martínez, de 37 anos e residente na Ilha de Turiguanó, que está em estado sério por conta de uma fratura no úmero proximal direito, conforme informou a doutora Livania Lozano Lezcano.
A informação de Invasor assegura que as instituições de saúde têm “todos os recursos para atender os pacientes”, conforme confirmou o diretor do hospital de Morón, doutor Julio Díaz Agramonte.
A nota ressalta, além disso, que "trabalhadores do paladar El Mango, do projeto Café Literário e da mipyme El Trópico, atendem às necessidades de alimentação de pacientes, familiares e do pessoal médico e paramédico de ambos os hospitais".
Na madrugada do dia 20 de janeiro passado, dois ônibus que transportavam trabalhadores dos cayos Coco e Guillermo colidiram na estrada que conecta Morón à Ilha de Turiguanó, em condições de pouca visibilidade devido à neblina que cobria a região.
Inicialmente, seis pessoas perderam a vida no acidente, incluindo os motoristas dos ônibus, e outras 59 ficaram feridas. No dia seguinte, o número de mortos subiu para sete, devido ao falecimento de um trabalhador do hotel Playa Coco.
Os falecidos no acidente foram os motoristas Yuniester Oliva Artiles (Ciego de Ávila) e Yohelvis Reino Veitía (Ciego de Ávila); e os trabalhadores do setor turístico: Ezequiel Díaz Matos (Baraguá), Daniel Trujillo Rodríguez (Morón), Yaensy Conde Vega (Ciro Redondo), Javier Hernández Zamora (Ciro Redondo) e Michel Rodríguez Hernández.
Desde o início, as autoridades cubanas apontaram para um erro humano como a causa do acidente em massa, enquanto uma comissão oficial realizava a investigação do trágico evento.
Finalmente, em seu relatório oficial da investigação, a Polícia atribuiu a responsabilidade do sinistro ao motorista que conduzia o ônibus Yutong, procedente do município sede.
O capitão Norge Pérez Fraga, segundo chefe de Instrução Policial na província, disse que “o condutor do veículo infrator, que transitava de sul a norte, se interpôs no trajeto do Transmetro, que circulava no sentido contrário, em meio a uma densa névoa que impedia a visibilidade”.
Perguntas frequentes sobre o acidente de trânsito em Ciego de Ávila
Quantas pessoas faleceram no acidente de Ciego de Ávila?
Sete pessoas faleceram no acidente de trânsito ocorrido na estrada Morón-Isla Turiguanó. Entre os falecidos estão os motoristas dos ônibus e vários trabalhadores do setor turístico.
Quantas pessoas ficaram feridas no acidente de Ciego de Ávila?
Um total de 59 pessoas ficaram feridas no acidente. Destas, oito permanecem hospitalizadas, incluindo duas mulheres em estado crítico.
Como estão sendo atendidos os feridos do acidente nos hospitais?
Os feridos estão sendo atendidos no Hospital Provincial General Docente Doctor Antonio Luaces Iraola e no Hospital Provincial General Docente Capitán Roberto Rodríguez. As instituições afirmam ter todos os recursos necessários para o atendimento dos pacientes. Além disso, a comunidade local contribuiu com doações de sangue e alimentos.
Qual foi a causa do acidente em Ciego de Ávila?
Segundo a pesquisa oficial, o acidente foi causado por um erro humano. O motorista do ônibus Yutong, que vinha do município sede, interveio no trajeto do outro veículo em meio a uma densa neblina, o que provocou a colisão.
Qual foi o impacto do acidente na comunidade de Ciego de Ávila?
O acidente causou uma grande consternação na comunidade local, que se mobilizou para apoiar os feridos e suas famílias. Muitas pessoas têm comparecido ao banco de sangue para doar e têm oferecido ajuda na alimentação dos afetados e da equipe médica.
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