O vídeo de um criador chamado @andresal3 está fazendo sucesso no TikTok, gerando milhares de reações ao revelar os favores que decidiu não fazer mais enquanto vive nos Estados Unidos. Com uma mensagem direta, ele afirmou que prefere ser visto como “mau caráter” do que continuar passando por momentos difíceis por ajudar os outros.
O jovem explicou que não receberá mais ninguém em sua casa, pois as convivências sempre terminam mal e ele não está disposto a viver mais indiferenças nem tensões com outras pessoas. Também afirmou que nunca mais recomendará ninguém para um emprego, já que, segundo sua experiência, "quem fica mal é você, porque hoje em dia as pessoas não gostam de trabalhar". Outro ponto que deixou claro foi que não emprestará mais dinheiro, nem nos Estados Unidos nem em seu país, porque aqueles que pedem geralmente desaparecem e até se incomodam quando são cobrados. Por fim, encerrou dizendo que também não fará envios para pessoas que querem coisas dos Estados Unidos, já que perdeu dinheiro e recebeu maus tratos por confiar nos outros.
O vídeo já tem mais de 15 mil likes e 1.300 comentários, e a reação dos usuários não demorou a chegar. Muitos o apoiaram dizendo que suas palavras são completamente verdadeiras e que eles passaram pela mesma situação. Uma pessoa escreveu que nunca mais receberia ninguém em sua casa porque “esses favores costumam sair caros, ninguém agradece”. Outra comentou que nunca mais emprestaria dinheiro, principalmente a familiares, porque “eles se ofendem se você cobra e até param de falar com você”.
No entanto, também houve quem o criticasse e lembrasse que, quando ele chegou aos Estados Unidos, alguém provavelmente lhe ofereceu ajuda. Alguns comentários foram diretos: “E quando você chegou? Ninguém o ajudou?”, enquanto outros apontaram que os migrantes muitas vezes se esquecem de que também precisaram de favores no passado.
Entre os comentários, também surgiram confissões sobre experiências desconfortáveis. Uma usuária contou que recebeu a sobrinha e, poucos meses depois, terminou com o parceiro, enquanto outra revelou que, depois de emprestar dinheiro a um familiar, nunca recebeu de volta e ainda foi insultada. Inclusive, alguém acrescentou que jamais colocaria seu nome para alugar um apartamento, pois os problemas que teve foram enormes.
O certo é que o vídeo abriu um debate sobre os favores e as más experiências que muitos tiveram ao ajudar os outros. A maioria dos usuários compartilhou histórias pessoais e concordou que o melhor é aprender com os erros e evitar essas situações no futuro.
Agora a pergunta está no ar: quais são os favores que você já não está disposto a fazer?
Perguntas Frequentes sobre o Debate de Favor e Ajuda entre Latinos nos Estados Unidos
Por que muitos latinos nos EUA decidem parar de fazer favores?
Muitos latinos nos EUA optam por deixar de fazer favores devido a experiências negativas como a falta de gratidão ou problemas pessoais. Essas situações costumam resultar em tensões e mal-entendidos, o que leva alguns a preferir manter distância para evitar conflitos.
Quais são os principais motivos pelos quais os latinos deixam de recomendar outros para empregos?
A principal razão é que, ao recomendar alguém que não atende às expectativas de trabalho, quem fez a recomendação fica mal visto. A percepção de que "as pessoas não gostam de trabalhar" é mencionada como um motivo recorrente para evitar essas recomendações.
Por que alguns latinos nos EUA decidem não emprestar dinheiro nem receber pessoas em casa?
O medo de que as pessoas não devolvam o dinheiro ou gerem conflitos interpessoais é uma razão comum. Além disso, aqueles que já passaram por situações desconfortáveis com convidados indesejados preferem evitar repetir essas experiências para proteger seu bem-estar emocional.
Como é abordado o "sonho americano" no contexto atual pelos latinos nos EUA?
Para muitos latinos, o "sonho americano" é questionado devido às expectativas irreais e aos desafios financeiros que enfrentam ao chegar aos EUA. Alguns consideram que o esforço e a adaptação são fundamentais, enquanto outros valorizam mais o tempo com a família e a saúde mental do que a prosperidade econômica.
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