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A crise energética em Cuba continua a afetar a população, com relatos de apagões generalizados devido à desconexão de oito unidades termoelétricas, resultado de falhas e manutenções programadas.
Essa situação agrava as limitações na geração de eletricidade, especialmente durante as horas de maior demanda, de acordo com o boletim diário publicado no Facebook pela União Elétrica.
Unidades afetadas
Atualmente, estão fora de serviço:
Unidade 5 e 6 da Central Termelétrica (CTE) Nuevitas.
Unidade 3 da CTE Renté.
Unidade 2 da CTE Felton.
Em manutenção:
Unidade 2 da CTE Santa Cruz.
Unidades 3 e 4 da CTE Cienfuegos.
Unidade 5 da CTE Renté.
Além disso, 58 centrais de geração distribuída estão fora de serviço por falta de combustível, o que representa uma perda adicional de 260 MW.
Déficit energético e apagões prolongados
As limitações na geração térmica chegam a 263 MW neste domingo, enquanto para a hora de pico desta terça-feira espera-se um déficit de 623 MW, com uma afetacão estimada de 693 MW. Ontem, o fornecimento de energia elétrica foi interrompido várias vezes, tendo a maior afetação sido de 767 MW às 18h20, coincidente com o pico de demanda.
Os cortes de energia afetam principalmente a região centro-oriental do país, onde as transferências de eletricidade não têm conseguido atender à demanda. Ontem, o serviço foi interrompido das 07:32 às 14:10 horas e novamente das 14:30 às 20:52.
Apesar das tentativas de recuperar 50 MW nas centrais distribuídas, a disponibilidade projetada para o horário de pico continua sendo insuficiente, com apenas 2127 MW em relação a uma demanda máxima de 2700 MW.
A situação evidencia os desafios estruturais no sistema energético cubano, marcado por uma infraestrutura obsoleta, a falta de combustível e limitações técnicas que complicam uma solução a curto prazo. Enquanto isso, os apagões continuam sendo um fardo diário para milhões de cubanos.
Perguntas frequentes sobre a crise energética em Cuba
Por que continuam os apagões em Cuba?
Os apagões em Cuba continuam devido a um déficit na geração elétrica causado por falhas e manutenções em várias unidades termoelétricas, além da falta de combustível que afeta as centrais de geração distribuída. Essa combinação de problemas estruturais impede o atendimento da demanda energética do país.
Como a falta de eletricidade afeta a população cubana?
A falta de eletricidade impacta gravemente a vida cotidiana dos cubanos, dificultando atividades essenciais como cozinhar e utilizar eletrodomésticos. Também afeta a economia e o bem-estar geral, gerando descontentamento social devido às constantes e prolongadas interrupções no fornecimento de energia elétrica.
Quais desafios o sistema energético cubano enfrenta?
O sistema energético cubano enfrenta desafios estruturais graves, como uma infraestrutura obsoleta, falta de combustível e limitações técnicas. Esses problemas complicam uma solução a curto prazo e exigem reformas profundas para melhorar a situação energética no país.
Que medidas o governo cubano tomou para enfrentar a crise energética?
O governo cubano implementou algumas medidas temporárias, mas estas têm sido insuficientes para resolver a crise energética. A ausência de soluções efetivas a longo prazo gerou frustração e protestos em diversas regiões do país, sem que se vislumbre uma melhoria significativa no curto prazo.
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