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Amigos e vizinhos do homem que foi encontrado assassinado na quarta-feira passada em uma poltrona em uma rua de Havana compartilharam mensagens de dor e indignação pela sua morte violenta.
A vítima, conhecida como Luis El Garfio, residia na rua San Bernardino, entre San Indalecio e San Benigno, no bairro Santos Suárez, município Diez de Outubro.
Seu cadáver foi encontrado com uma facada no peito no dia de Natal, por volta do meio-dia, na avenida Acosta, na altura da rua José de la Luz e Caballero, perto do Mónaco, sentado em uma poltrona colocada em frente a uma farmácia.
"Luisssss, asere, por que você, ñooooo. Você não sabe como toda a quadra sentiu sua perda, irmão. Sempre te teremos em nossos corações, porque, apesar de tudo, você era um bom amigo, um bom pai, um bom filho, um bom irmão. Meu irmão, até mais alto", expressou Ernesto Herrera no Facebook.
"Mas fique tranquilo, descanse em paz, pois aqueles que fizeram isso irão pagar, mais cedo ou mais tarde. Nesta vida, ninguém parte sem dever nada. Te quero, vizinho, e mais que vizinho, amigo e irmão. Santos Suárez de luto", acrescentou.
Ernesto comentou que, exatamente no dia 24 de dezembro, ele e a vítima se encontraram e compartilharam momentos juntos.
"Que se faça justiça, pois há uma mãe, um irmão, filhos e um bairro que estão sofrendo com esta perda", exigiu.
Outras pessoas lamentaram o assassinato de Luis e o descreveram como alguém muito querido por todos no bairro e que não se metia com ninguém.
"Quem o fez que receba todo o peso da lei. Justiça para Luisito, esse homem não se metia com ninguém, lutava pelo seu dinheirinho, o que fizeram com ele é muito injusto", disse Karina Fuentes Piñón.
Após encontrar o cadáver, os vizinhos da área compartilharam detalhes do terrível acontecimento nas redes sociais. Segundo um deles, a poltrona não estava naquele lugar originalmente.
"Estava na esquina da Luz com a Caballero e Acosta, onde um senhor o havia deixado. O butacão foi colocado quase em frente à farmácia. Ele foi esfaqueado e deixado sentado ali. Sua idade é em torno de 50 anos e ninguém o conhece do bairro", sentenciou.
Outra vizinha descreveu as condições do local, destacando a insegurança que caracteriza a área durante as noites: "A avenida Acosta é muito deserta à noite e todos ficam trancados em casa. Foi na porta da farmácia, que geralmente tem o portal apagado, e na outra esquina está a antiga casa do falecido Elio Revé, que, embora tenha um pouco de luz do portal, também é sombria. Estou realmente muito impressionada."
A população residente na área pôde ver os peritos de Criminalística e os oficiais do Departamento Técnico de Investigações (DTI) realizando diligências para esclarecer os fatos.
Até o momento, não foram revelados detalhes sobre as circunstâncias do ocorrido. As autoridades não emitiram informações oficiais sobre o incidente.
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