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Os responsáveis pelo recente assassinato de um vigilante em uma fazenda agropecuária do Ministério do Açúcar (MINAZ), em El Cristo, Santiago de Cuba, foram capturados e confessaram o crime, segundo informaram fontes oficiais.
No Facebook, o perfil porta-voz do regime "Héroes del Moncada" informou nesta quinta-feira sobre a captura dos autores do assassinato, indicando que um deles era, inclusive, colega de trabalho de Luis Mario Castillo, a vítima fatal.

De acordo com a publicação, com base em depoimentos de vizinhos do local e conhecidos da vítima, foi possível compreender as circunstâncias em que ocorreram os fatos e a prisão dos supostos autores por agentes do MININT.
A vítima foi agredida de forma violenta e surpresa por um de seus próprios colegas de trabalho, com o intuito de roubar três bois, sacrificá-los e vender a carne.
Os autores do crime, após serem detidos e confessarem, serão acusados de homicídio, informou “Héroes del Moncada”.
"Serão apresentados diante de um tribunal para serem julgados e punidos com a severidade que um crime tão repugnante merece", ressaltou.
Além disso, informaram que dois dos três bois roubados foram recuperados e devolvidos à entidade.
O custodiante se chamava Luis Mario Castillo, popularmente conhecido como “Luis, a pulla”. Ele tinha aproximadamente 54 anos e residia no bairro La Tordera, em El Cristo, informaram fontes próximas à vítima à CiberCuba.
Castillo trabalhava como vigilante em uma cooperativa pertencente ao MINAZ, onde foi esfaqueado e enforcado. Ele foi encontrado sem vida por seus colegas por volta das seis da manhã, confirmaram à nossa redação.
Além disso, ele tinha trabalhado na polícia e como mensageiro, entregando pão em diversos bairros da localidade.
Atualmente, há uma grande preocupação na população cubana diante da escalada da delinquência e da criminalidade no país, o que tem motivado uma maior cobrança das autoridades para que aprovem leis e penas mais severas, incluindo a pena de morte, especialmente contra os autores de assassinatos.
No último mês, Santiago de Cuba foi impactada pelos assassinatos de dois seguranças enquanto estavam em seus respectivos postos de trabalho - um mercado e uma paladar - com o intuito de roubar.
No final de novembro, as autoridades prenderam o autor de ambos os crimes e do ataque a um terceiro segurança, que sobreviveu à agressão.
Mas, este ano, também foram assassinados os seguranças de uma notaria e de uma cooperativa em Santiago de Cuba, de uma loja em moeda estrangeira em Havana e de uma mercearia em Ciego de Ávila. Em alguns desses incidentes, soube-se que o motivo era o roubo.
Perguntas frequentes sobre a violência e segurança em Santiago de Cuba
O que motivou o assassinato do vigilante Luis Mario Castillo em Santiago de Cuba?
O assassinato de Luis Mario Castillo foi motivado pelo roubo de três bois, que os agressores pretendiam sacrificar e vender ilegalmente. Castillo foi assassinado por um de seus próprios colegas de trabalho que participou do crime.
Como a crescente violência em Santiago de Cuba tem impactado a comunidade?
A comunidade de Santiago de Cuba está chocada e preocupada com o aumento da violência, especialmente os assassinatos de vigilantes em seus postos de trabalho. Os cidadãos exigem medidas mais severas por parte das autoridades para combater a criminalidade.
Que ações as autoridades tomaram diante da onda de assassinatos de guardas em Santiago de Cuba?
As autoridades realizaram detenções, como a de um suposto serial killer de vigilantes, mas a população sente que as medidas foram insuficientes. A sensação de insegurança persiste, e a comunidade exige uma resposta mais eficaz.
Existem padrões comuns nos recentes crimes em Santiago de Cuba?
Sim, muitos dos recentes assassinatos e ataques em Santiago de Cuba tiveram como vítimas os guardas, tendo o roubo como principal motivo. Esses crimes ocorreram tanto em locais públicos quanto privados, gerando uma sensação de insegurança generalizada entre a população.
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