Estados Unidos alerta os migrantes: "As leis continuam sendo rigorosas."

As autoridades enfatizaram que aqueles que cruzarem ilegalmente entre os portos de entrada serão expulsos rapidamente.

Embarcación casera en el Estrecho de Florida © X / CBP AMO
Embarcação caseira no Estreito da FlóridaFoto © X / CBP AMO

O governo dos Estados Unidos reiterou na quinta-feira sua posição firme sobre as leis de imigração, alertando que não haverá mudanças imediatas após as eleições de 5 de novembro.

Em uma mensagem da Embaixada de Washington em Havana, postada no X e direcionada às pessoas que tentam entrar no país de maneira irregular, as autoridades enfatizaram que aqueles que cruzarem ilegalmente entre os pontos de entrada serão expulsos rapidamente.

Atualização sobre as leis de imigração nos EUA. As leis de imigração continuam rigorosas. Não haverá mudanças imediatas após as eleições de 5 de novembro. Lembre-se: as pessoas que ingressarem ilegalmente nos EUA entre os pontos de entrada serão rapidamente deportadas. É importante estar informado e preparado, diz o comunicado.

Nesta terça-feira, um grupo de 24 migrantes cubanos, incluindo uma mulher, foi deportado dos Estados Unidos em um voo que chegou ao Aeroporto Internacional José Martí, em Havana, conforme informou o Ministério do Interior de Cuba (MININT).

Um dia antes, o Serviço de Guarda Costeira repatriou outros quatro migrantes pelo porto de Orozco, em Bahía Honda, Artemisa.

Mensagem da Embaixada dos Estados Unidos em Cuba

Com essas operações, já são 1.255 cubanos retornados à ilha em 2024, um número que reflete o endurecimento das políticas migratórias e os esforços conjuntos entre os Estados Unidos e países da região para gerir a crise migratória.

O endurecimento das políticas migratórias pode se intensificar com a próxima administração de Donald Trump.

Tom Homan, designado por Trump para supervisionar a segurança nas fronteiras em seu novo governo, declarou que planeja realizar a "maior operação de deportação da história dos Estados Unidos".

Durante uma visita a Eagle Pass, Texas, Homan criticou as políticas migratórias de Joe Biden, considerando-as responsáveis por uma "crise humanitária" na fronteira sul.

"Este é um assunto de segurança nacional e não vamos recuar", afirmou Homan, alertando que haverá uma mudança radical nas medidas migratórias após a posse de Trump em 20 de janeiro.

Apesar do discurso sobre deportações em massa, especialistas em leis migratórias apontam que os cubanos podem não ser o principal grupo afetado devido ao respaldo que oferece a Lei de Ajuste Cubano. Este marco legal permite aos cidadãos da ilha regularizar seu status após um ano de permanência no país, o que lhes confere uma vantagem em relação a outras nacionalidades.

Perguntas frequentes sobre as leis de imigração dos Estados Unidos e seu impacto nos migrantes cubanos.

O que os Estados Unidos comunicaram sobre suas leis de imigração recentes?

O governo dos Estados Unidos reafirmou sua posição firme, destacando que as leis de imigração continuam sendo rigorosas e não haverá mudanças imediatas após as eleições de 5 de novembro. Eles alertaram que as pessoas que entrarem no país ilegalmente serão rapidamente deportadas.

Qual é o efeito dessas políticas nos migrantes cubanos?

As políticas migratórias atuais resultaram na deportação de um número significativo de cubanos. Até agora em 2024, 1.255 cubanos foram devolvidos à ilha, refletindo o endurecimento das medidas migratórias.

Que mudanças podem ser esperadas com a possível administração de Donald Trump?

Tom Homan, designado para supervisionar a segurança nas fronteiras sob um possível governo de Trump, declarou que planeja realizar a "maior operação de deportação" na história dos Estados Unidos, o que poderia intensificar ainda mais o endurecimento das políticas migratórias.

Como os cubanos poderiam ser afetados por mudanças nas políticas migratórias?

Apesar das políticas rigorosas, os cubanos podem não ser o principal grupo afetado devido ao suporte da Lei de Ajuste Cubano, que permite regularizar seu status após um ano de permanência nos EUA, concedendo-lhes uma vantagem em relação a outras nacionalidades.

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